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O claciar do Monte Tasman, na Nova Zelândia
Mais de 40 anos depois do seu desaparecimento, numa escalada ao monte Tasman, o corpo de um montanhista neozelandês foi oficialmente identificado
David Erik Moen tinha 19 anos quando, em 1973, foi apanhado por uma avalanche no glaciar do monte Tasman, no Parque Nacional Aoraki – Mount Cook, na Ilha do Sul.
Os restos de Moen foram apenas encontrados no início deste ano, e a sua identidade confirmada graças a um exame de DNA.
A família de Moen homenageou o jovem montanhista. “David era um um grande aventureiro cuja perda foi muito sentida por nós e pelos amigos”, diz a família, em comunicado.
“Não podemos expressar em palavras, é como ter David de regresso a casa depois de todo este tempo”, acrescenta a família.
“O espírito de David ficou no belo e pacífico glaciar, que tirou a vida de um jovem maravilhoso e amado, no auge da sua vida”, diz ainda o comunicado da família do montanhista.
d.r. família Moen
David Erik Moen, no canto superior direito, numa expedição do Grupo de Aventureiros do seu colégio
David Moen estava a fazer uma escalada no glaciar do monte Tasman com um amigo, em setembro de 1973, quando foram apanhados por uma avalanche.
O corpo do amigo foi encontrado na altura, juntamente com a mochila de David.
Mas o corpo do jovem escalador esteve 42 anos desaparecido, até ser encontrado por dois montanhistas, em fevereiro deste ano — segundo a imprensa local, em “bom estado de conservação”.
Em março deste ano foram também encontrados restos humanos perto do glaciar de Hochstetter, mas a polícia neozelandesa ainda não conseguiu identificá-los.
ZAP / BBC
