A 5 de fevereiro de 2024, o Curry Cabral tornou-se o primeiro hospital europeu e apenas o segundo no Mundo a realizar um transplante hepático com robótica.
Depois de ter sido o primeiro a fazer uma cirurgia robótica pediátrica em Portugal, o Hospital Curry Cabral voltou a fazer história ao realizar o primeiro transplante hepático com recurso a robótica na Europa.
De acordo com a instituição, que faz parte da Unidade Local de Saúde (ULS) São José, em Lisboa, o doente tinha cirrose hepática, estando já está em casa, em “franca recuperação”.
“A histórica intervenção cirúrgica” durou nove horas e foi liderada pelo diretor da Cirurgia Geral e da Unidade Hepato‐Bilio‐Pancreática, Hugo Pinto Marques, utilizando um sistema de quarta geração – o da Vinci XI – que é parte do primeiro Centro de Cirurgia Robótica em Portugal.
“O doente, um cidadão português de 51 anos de idade, diagnosticado com cirrose hepática, já teve alta, encontrando-se a convalescer em casa e em franca recuperação”, adiantou a ULS São José, antigo Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (CHULC).
Curry Cabral na vanguarda
De acordo com o semanário Expresso, até à data, apenas um hospital da cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos da América (EUA) tinha tido sucesso neste tipo de cirurgia.
A cirurgia robótica no Serviço Nacional de Saúde foi iniciada no final de 2019, no então CHULC, e, no ano passado, foi adquirido um segundo sistema, permitindo à ULS ser pioneira na constituição de um Centro de Cirurgia Robótica em Portugal, instalado no Curry Cabral, um dos sete hospitais que constituem a ULS São José.
No início deste mês, foi feita no mesmo hospital a primeira cirurgia robótica pediátrica em Portugal, a uma jovem de 17 anos com problemas urológicos.
A cirurgia – denominada pieloplastia desmembrada – foi realizada por uma equipa do departamento de Cirurgia Pediátrica do Hospital de D. Estefânia, dirigida por Sofia Ferreira Lima.
De resto, em 2023, foram realizadas cerca de 500 intervenções robóticas no Hospital Curry Cabral, uma das sete unidades hospitalares da ULS São José.
A principais vantagens deste tipo de cirurgias é que são minimamente invasivas, evitando incisões grandes, e, por norma, garantem uma recuperação mais rápida.
ZAP // Lusa
Não me digam que um assunto dessa importância e novidade, foi resolvido num hospital público!
Mas não são os privados que são os melhores, os “mai bem bons” ? Não é lá que se resolve tudo?