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O Homem vai viver na Lua antes de 2030, garante a NASA

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Lockheed Martin

Conceito artístico do programa lunar da Lockheed Martin

Previsão reforçada por chefe da NASA, poucos dias depois do lançamento da Artemis.

Artemis. Mesmo muita gente que não costuma estar atento a notícias sobre a Lua, ou o Espaço, deve ter ouvido este nome na semana passada.

O foguetão lunar de 98 metros, sem tripulantes, é o mais poderoso alguma vez construído pela NASA. Foi lançado na quarta-feira.

Faz parte do processo de os EUA tentarem voltar a colocar o Homem na Lua, pela primeira vez desde o fim do programa Apollo, há 50 anos.

Este regresso (concretizado) às explorações lunares deixou um chefe da NASA “a viver um sonho” e com uma sensação “inacreditável”.

Em entrevista à BBC, Howard Hu, chefe do programa de espaçonaves lunares Orion da NASA, disse que este é o primeiro passo de uma exploração espacial profunda, não só para os EUA, como também para todo o planeta.

“Acho que foi um dia histórico para a NASA, para todos que gostam do Espaço e da exploração espacial. Quer dizer, vamos voltar à Lua“, continuou.

A ideia é mesmo o Homem voltar à Lua. Não apenas de passagem; o objectivo é mesmo o Homem viver e trabalhar na Lua antes de 2030.

“Certamente, nesta década, teremos pessoas a viver na Lua durante umas temporadas, dependendo de quanto tempo estaremos na superfície. Terão habitats e rovers no solo”, afirmou.

Voltar à Lua — para chegar a Marte

A missão Artemis vai preparar o terreno para os humanos voltarem ao nosso satélite natural.

A missão faz parte de um conjunto de missões do programa Artemis, que tem como objetivo a permanência de longa duração dos humanos na Lua, preparando-se para um dia serem enviados para Marte.

Filha de Zeus e irmã gémea de Apollo, Artémis é a deusa grega da caça, das florestas, da Lua e dos animais. Apollo foi, precisamente, o nome do programa da NASA que possibilitou a chegada do Homem à Lua, em 1969.

Vamos voltar à Lua para ficar“, escreveu a um ano a agência espacial norte-americana na descrição do vídeo com que apresentou a missão Artemis, frisando que esta missão abre portas para a Humanidade trabalhar e viver de forma sustentável fora do planeta Terra.

A agência acrescenta que os astronautas usarão a superfície do nosso satélite  natural como campo de testes para que posteriormente seja possível viver em Marte.

O programa Artémis, que tem como objetivo estabelecer pessoas de forma permanente na superfície a na órbita lunar, é composto por três elementos: o foguete SLS (Space Launch System), a cápsula Orion e a estação espacial Gateway.

Orion, que tem capacidade para quatro pessoas, será levado da Terra até ao espaço pelo foguete SLS,+. Depois de se soltar, a cápsula continuará o seu caminho rumo à órbita lunar, onde a estação espacial Gateway, instalada previamente, será anexada a esta cápsula. Espera-se que a estação seja colocada em órbita em 2022.

Gateway vai funcionar com uma base para astronautas e missões que exploram a superfície lunar, servindo ainda como laboratório e abrigo dos cientistas. Além disso, pode também fornecer suprimentos para missões mais distantes.

Um módulo desta estação espacial será também responsável por transportar os astronautas para a superfície lunar e trazê-los de volta. Para regressar à Terra, os astronautas usarão a Orion.

Para já, a cápsula está a cumprir o previsto, na sua viagem. Deverá voltar à Terra no dia 11 de Dezembro.

Com este programa, a NASA pretende levar à Lua uma nova missão tripulada em 2024. Pousar na Lua fica para o ano seguinte, ou 2026.

 

ZAP //

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1 Comment

  1. Novidade! A maioria dos portugueses já lá andam há anos, caso contrário não votariam nessa cambada de vigaristas e ladrões, corruptos e salafrários que desgovernam o País.

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