Há um novo desporto que está a ser um sucesso na Finlândia, entre raparigas de 10 a 18 anos, e que se pratica com um cavalo de brincar. Falamos do hobby horsing, uma modalidade bizarra para quem vê, mas que parece ter efeitos terapêuticos para quem a pratica.
Há cerca de dez mil jovens a praticarem hobby horsing na Finlândia, segundo dados da BBC. A modalidade combina a mestria dos saltos de equitação, com movimentos de ballet e um cavalo de brincar.
Essencialmente praticada por meninas, há quem veja neste desporto peculiar uma forma de “empoderamento feminino” e de “imaginação sem limites”, embora para quem vê tudo possa parecer simplesmente estranho.
O que é certo é que a modalidade está tão disseminada na Finlândia que até há campeonatos nacionais que imitam a estrutura das competições equestres, com provas de dressage e de saltos de obstáculos, mas com um cavalo de brincar.
A popularidade do desporto está a arrastar-se a outros países nórdicos, mas nada comparado, para já, com aquilo que acontece na Finlândia. A paixão pelo hobby horsing é tal que já há um documentário sobre o assunto que estreou neste ano, em Março passado, nos cinemas finlandeses.
Realizado pela cineasta Selma Vilhunen, já vencedora de um Óscar, o documentário intitulado “Hobbyhorse Revolution” segue um grupo de jovens enquanto elas se preparam para uma competição.
O lado terapêutico e feminista do hobby horsing
E o que é que explica, afinal, o sucesso do desporto? É que, mais do que uma mera prática física e competitiva, está em causa um verdadeiro sentimento de comunidade. Isso fica patente na força que o hobby horsing tem nas redes sociais, onde as jovens praticantes partilham dicas sobre as melhores técnicas e sobre a construção dos cavalos.
A aposta no “do it yourself“ é outra forte vertente da modalidade, sendo que os cavalos são quase todos feitos em casa, por cada uma das suas donas. Há também, quem os venda nas redes sociais por quantias da ordem dos 200 euros.
“Liberdade para criar e imaginação são aspectos chave para as pessoas começarem a fazer hobby-horsing“, nota a finlandesa Alisa Aarniomaki, citada no site Vancouversun.com.
Esta jovem com um ar rock-punk continua, aos 20 anos, a ser adepta do hobby horsing. “Ajuda-me muito poder, ocasionalmente, sair a galopar para a floresta com os meus amigos. De certa forma, equilibra a minha mente”, destaca Alisa, salientando o lado “fortemente terapêutico” da modalidade e notando que a ajudou a lidar com o divórcio dos pais e com o bullying na escola.
Alisa ainda nota que “o hobby horsing tem uma agenda feminista“, sustentando o facto de ser maioritariamente praticado por raparigas. “Não há rapazes a aparecerem e a dizerem o que temos que fazer ou a mandar em todos”, frisa a jovem que está envolvida na organização de competições da modalidade.
Já o secretário geral da Federação Equestre da Finlândia, Fred Sundwall, afiança, citado pelo mesmo site, que o hobby horsing dá às crianças e adolescentes que não têm cavalos uma “oportunidade” de “interagirem com eles fora dos estábulos e das escolas de equitação”.
Coitadas, deve ser a falta de sol que lhes afeta o cérebro.
Talvez a melhor forma de não sofrer bullying na escola seja precisamente NÃO praticar hobby horsing! ahahaha E os rapazes podem sempre criar o hobby riding com motas de criança ou algo do genero. Basicamente abre-se todo um novo mundo de praticas pseudo desportivas que são estranhamente beneficas para os seus praticantes e confrangedoras para os outros. Faz lembrar o air guitar que diga-se, apesar de imbecil sempre tem a sua piada e acho que não é tão levado a sério… Estamos num mundo livre, entre baleia azul e hobby horsing? Relincho a minha resposta obviamente, maluquinhos o mundo prefere-os contentes! 🙂
pp então relinche, porque bullying nas escolas da Finlandia acho meio que inexistente. Se lembra que estejam anos luz em termos de educação mundo afora. E se lhes falta Sol têm saunas pra complementar. O resto vai ficar para futuras pesquisas no assunto, que estou certo não lhe caibam fazer, não é?
E porque não? Não vejo mal nenhum até acho benéfico em vez de andarem sempre agarradas ao tlm
Boa!
Melhor do que as drogas, bullying ou vício dos smartphones e certamente melhor do que “jogos” do tipo baleia azul e afins! Agora que é estranho (no mínimo)… lá isso é!
Cool, mas só o sexo feminino adere?
(Será que aquele pauzinho entre as pernas, faz toda a diferença?)
Já estou a ver os papás a levarem as meninas ao ginecologista por inchaço de tanto estímulo! A brincadeira acaba aí!
As freiras também gostam de andar de bicicleta sem selim!
Deve ser brincadeira à procura do chicote, a moda logo pega por cá!.
com o que por aí se vê só já faltava masturbarem-se em público e chamarem-lhe terapia. Cavalgando ou a arte de bem cavalgar sem sela.
Antes isto do que andar sempre com o telemóvel na mão ou a jogar ao estúpido jogo da vaca castanha. Boa, finlandesas (es)!!!