Há um hábito simples que é o maior presságio do sucesso dos seus filhos

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A qualidade do sono do bairro onde vivem é o fator que tem uma maior correlação com o sucesso das crianças, explicando 57% das variações globais do Índice de Oportunidade Infantil.

Um novo estudo publicado na SLEEP descobriu qual é o fator que tem a maior correlação com o sucesso das crianças e a resposta é simples — o sono.

Os investigadores combinaram os dados do Índice de Oportunidade Infantil, que dá indicadores sobre a educação, saúde, ambiente e recursos socioeconómicos que afetam o desenvolvimento das crianças, com os dados relativos ao sono em cada bairro recolhidos pelo CDC (Centro de Controlo de Prevenção de Doenças dos EUA).

Entre as várias variáveis de saúde, a qualidade do sono era o maior preditor das oportunidades para as crianças em cada área, explicando 57,2% das variações nas avaliações a nível global do Índice de Oportunidade Infantil. Para além disto, o sono foi o preditor mais importante em cada um dos componentes analisados pelo índice.

As estatísticas do CDC têm informações sobre a percentagem de pessoas que dorme pelo menos sete horas por noite. Outros indicadores de saúde dizem respeito ao acesso aos seguros de saúde, a frequência dos exames anuais ou a prevalência de doenças como a hipertensão, o alcoolismo ou a artrite.

Quando todas as variáveis foram tidas em conta, o sono liderava a lista, seguindo-se a perda de dentes (15,5%), o acesso aos seguros de saúde (3%) ou a asma (1,4%), escreve o SciTech Daily.

Estas conclusões reforçam a importância do sono para a nossa saúde. “Isto significa que a saúde do sono de um bairro é um indicador extremamente poderoso para a capacidade de um bairro de dar boas experiências educativas às crianças, assim como ambientes saudáveis e seguros e uma rede de apoio social”, remata Suzanne Gorovoy, autora principal do estudo.

ZAP //

1 Comment

  1. Quando um grupo de pessoas faz um estudo que conclui que a sua área de interesse/atividade/trabalho/pesquisa…etc, é a mais importante para o que quer que seja, eu fico de pé atrás. Fico sempre a pensar: E se tivesse sido um grupo de Nutricionistas (por ex.) a fazer o dito estudo? O resultado teria sido o mesmo ou seria a alimentação?

    Não é desconfiança, atenção. É mesmo mau feitio da minha parte 🙂

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