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Há novidades nos pagamentos por multibanco. O que muda?

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A SIBS, entidade que gere os pagamentos multibanco em Portugal, anunciou que foi feita uma alteração que possibilita escolher a marca com que se faz determinado pagamento num terminal, não tendo implicações para o cliente.

Esta alteração decorre de um regulamento europeu de taxas de intercâmbio de cartões.

“Sempre que um cartão de pagamento disponibiliza várias marcas de pagamento, como acontece com uma parte significativa dos cartões emitidos em Portugal (os quais integram simultaneamente a marca Multibanco e uma outra marca internacional), o seu titular passa a ter a possibilidade de escolher, no próprio terminal, a marca que pretende utilizar para efetuar aquele pagamento específico“, explicou a SIBS em comunicado.

Assim, o pagamento a crédito só será efetuado caso o cliente utilize um cartão com esta modalidade para efetuar a operação.

“Caso o cartão seja de débito, a operação será sempre efetuada nesta modalidade, estando o consumidor apenas a escolher fazer a compra através da marca Multibanco ou de outra marca internacional (Visa, MasterCard ou American Express, por exemplo)”, acrescenta.

Segundo a SIBS, o cliente pode assim continuar a fazer o pagamento através do “verde, código, verde” a que está habituado, não havendo qualquer implicação no seu pagamento.

“A opção dada ao consumidor não é, portanto, entre a operação ser realizada a débito ou a crédito, mas sim com a marca Multibanco ou outra marca internacional. A seleção referida não tem implicações para o cliente“, esclarece.

No caso do cartão ou terminal de pagamento só aceitar uma marca, não é conferida ao cliente a opção de selecionar a marca através da qual pretende fazer o seu pagamento.

A alteração imposta pelo regulamento europeu “visa promover a transparência e a concorrência do mercado europeu de cartões, através da uniformização dos requisitos técnicos e comerciais na utilização deste instrumento de pagamento”, refere.

Carla Varela, uma jurista da DECO, salienta que “é necessário garantir que potenciais aumentos de custos não sejam, de forma direta ou indireta, imputados aos consumidores”, já que diferentes modalidades de pagamento têm custos diferenciados para os comerciantes.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, Carla Varela afirmou que a associação está convencida de que “os consumidores desconheciam as alterações em questão” e exige “um mínimo de informação a prestar ao consumidor, nomeadamente as características, funcionalidades, custos e segurança dos seus cartões”.

De acordo com o Público, se o cliente optar mais por pagar a crédito, o comerciante terá de pagar taxas mais elevadas, já que para compras a débito a taxa máxima a pagar na União Europeia sobre o valor da transacção é de 0,2%, no caso do crédito é 0,3%.

ZAP / Lusa

3 Comments

  1. Mais uma coisinha para dificultar a vida às pessoas… é a aceitação dos cookies (para quê???) e agora é mais um entrave à vida, tem que escolher entre multibanco e não sei o quê, que nunca tinha visto…
    TENHAM JUIZO…

    • Com o tempo que perdeste e escrever imbecilidades, já tinhas tido tempo de te informar sobre o “não sei o quê”!..
      Tenha juízo!!

  2. ELE-O Verdadeiro Idiota:
    Creio bem poder dizer que o Sr. Paulo Ferreira tem razão no que diz.
    Quanto a cookies, a generalidade da europa não faz ideia do que fez ao implementar o RGPD, por outro lado, ha redes de pagamento paralelas e concurrenciais com a SIBS.. Sabia?
    Não faça dos outros estupidos, porque as coisas muitas vezes são o inverso do que parece e não é por usar um pc que sabe de informática!
    Humildade, e bonita!

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