Paulo Cunha / Lusa

A TSF avança esta terça-feira que há investigações a acidentes com comboios pendentes há mais de dez anos por causa da falta de pessoal.
De acordo com a rádio, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) está a investigar acidentes que ocorreram em 2006, há 14 anos, e que não têm ainda uma conclusão.
Esta estrutura estatal está, segundo a TSF, há três anos a aguardar pela autorização do Governo para contratar um terceiro investigador de acidentes ferroviários.
O último relatório anual disponível do GPIAAF diz respeito a 2018 e revela que, só na área ferroviária, existem 20 investigações pendentes para acidentes com data anterior a 2011. “Atendendo à escassez de meios humanos, não foi possível dar continuidade ao encerramento destes processos”, pode ler-se.
Decidiram dar prioridade às investigações abertas após 2014, ano em que foi reativado o antigo Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários, uma vez que há “falta de informação relevante” relativamente aos acidentes antigos.
A TSF escreve ainda que o Ministério das Finanças e o Ministério das Infraestruturas ainda não publicaram o despacho conjunto que permitirá contratar o terceiro investigador necessário para agilizar as investigações ferroviárias.
Será para serem esquecidos? Para a culpa morrer solteira?