Guerra das espreguiçadeiras: turistas lutam por lugar junto à piscina. Há quem receba 500 euros

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Ao início da manhã já se instala o caos: turistas correm 20 metros para ver quem chega primeiro à espreguiçadeira.

Férias são sinónimo de descanso, de paz? Nem sempre.

Há quem esteja em guerra durante as férias. Não uma guerra grave como a da Ucrânia, mas em guerra… das espreguiçadeiras.

Está a acontecer em Espanha. E logo ao início da manhã já começa o caos, resume o canal Euronews.

Num hotel nas Ilhas Canárias, junto a uma grande piscina tropical em forma de lagoa, as portas abrem-se e aparece logo uma multidão de turistas a correr.

Todos correm 20 metros porque querem ser os primeiros a chegar às espreguiçadeiras, onde querem ficar deitados ao longo do dia, junto à piscina.

O “artista” que chega primeiro começa logo a colocar toalhas em cinco espreguiçadeiras. Apesar de estar sozinho.

Os outros hóspedes ficam a olhar. Pasmados.

Cenas como esta acontecem todos os dias ao longo do país, neste Verão. Por vezes com desfechos mais graves: noutro espaço, dois turistas britânicos expulsaram uma mãe da sua espreguiçadeira para lhe roubar o lugar.

As filas começam a formar-se mais de duas horas antes da abertura da respectiva piscina.

Os hotéis tiveram que começar a reagir. Começaram a controlar as espreguiçadeiras para as suas instalações não pareceram “uma selva”.

Foram criados sistemas de segurança para evitar empurrões e entradas furtivas no momento da abertura.

Outro hotel preteriu a natureza: cortaram palmeiras para ter espaço para mais espreguiçadeiras.

Há protocolos para evitar conflitos e há controladores de espreguiçadeiras – sim, há essa profissão – que percorrem os arredores da piscina para ver se há alguma que parece ocupada mas não está – se, uma hora depois, a espreguiçadeira continua vazia, tiram tudo.

E também há negócio: há quem guarde espreguiçadeiras para alguém em troca de cerca de 500 euros. Vão para logo na abertura, ficam junto a uma espreguiçadeira à espera (durante horas, por vezes) que o verdadeiro turista apareça e aí é que deixam a piscina.

ZAP //

4 Comments

  1. Acontece que no Algarve já assim é muito tempo.
    Um elemento do agregado familiar caminha bem cedo para a área da piscina e faz marcação das espreguiçadeira(s) com toalha ou outra peça de roupa. Estas e mais frequentemente alguma delas nem sempre são ocupadas, todavia ficam reservadas. Esclareço que constatei não serem portugueses nem tão pouco espanhóis que exibem esta prática.
    O ser humano mal formado, infelizmente, existe em qualquer nacionalidade.

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