Esta será a quinta greve dos guardas prisionais, convocada pelo SNCGP, desde setembro. O presidente do sindicato diz que, caso se mantenha o silêncio do Governo, vão ser marcadas mais paralisações para dezembro.
Os guardas prisionais iniciam, esta sexta-feira, um novo período de greve de quatro dias, a quinta paralisação que o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) organiza desde setembro.
Em causa está o regime de avaliação, aumento do quadro de pessoal, promoções, respeito integral da lei no que respeita à saúde e segurança no trabalho e recuperação do tempo de serviço congelado, segundo o sindicato.
O cumprimento da lei relativamente ao trabalho prestado aos feriados e o preenchimento de todas as vagas existentes na categoria profissional, principalmente nas categorias superiores, são outras reclamações dos guardas prisionais.
O sindicato refere que estas questões estão relacionadas com o estatuto profissional, faltando regulamentar estes diplomas.
O presidente do sindicato, Jorge Alves, afirmou que, depois desta paralisação, os guardas prisionais vão “esperar que o novo Governo comece a dar resposta aos problemas”, mas, caso se mantenha o silêncio do Ministério da Justiça, vão ser marcadas mais greves para dezembro.
A greve que começa hoje irá terminar na próxima segunda-feira.
// Lusa