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Supermercados Minipreço podem acabar. Grupo espanhol DIA quer sair de Portugal

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O grupo espanhol DIA está a preparar a saída do mercado português com a venda da marca Minipreço que tem 499 supermercados em Portugal, empregando cerca de 3 mil pessoas.

A notícia surge em Espanha, onde a Revista infoRETAIL salienta que o Grupo DIA continua com a sua “estratégia de desinvestimentos” e que “estuda desprender-se da sua filial em Portugal”.

O Grupo opera, no nosso país, com a marca Minipreço e já contratou os serviços do Banco de Investimentos Société Générale como “assessor financeiro para estudar a venda do seu negócio em Portugal”, avança a infoRETAIL.

499 supermercados Minipreço em Portugal, 297 dos quais em regime de franquia. O Dia tem também três centros de distribuição e emprega quase 3 mil trabalhadores. Os seus fornecedores são 84,9% de origem portuguesa, segundo dados citados pela infoRETAIL.

Em 2022, o DIA facturou 596 milhões de euros em Portugal, “o valor mais baixo dos cinco países onde o Grupo está presente: Espanha (4.436 milhões), Brasil (889,5 milhões) e Argentina (1.364 milhões)”, destaca ainda a revista.

Assim, o mercado português “registou o menor crescimento interanual, de apenas 0,5%”, contrastando com os crescimentos em Espanha (+5,4%), Brasil (+10,9%) e Argentina (+30,8%), constata a publicação.

O Grupo DIA não confirma a intenção de vender o negócio em Portugal, mas também não o desmente, salientando, em nota enviada à infoRETAIL que “avalia, continuamente, diversas oportunidades de investimento e desinvestimento”.

Quanto aos Minipreço em Portugal, ainda “não se tomou nenhuma decisão”, aponta.

“A empresa está concentrada na sua operação diária de negócio para continuar a avançar na sua transformação”, acrescenta a nota.

Esta foi a mesma garantia que o Grupo DIA “lançou, em Setembro do ano passado, quando saiu à luz a possibilidade de venda da Clarel“, aponta a infoRETAIL. Dois meses depois dessa posição, o negócio de cosmética do Grupo foi vendido.

ZAP //

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7 Comments

  1. Sem querer ofender os trabalhadores do Minipreço, mas as lojas do Minipreço as as mais manhosas de todas.
    Podem vender as lojas ao Pingo Doce que fazem um grande favor a empregados e a clientes.

    • eu por exemplo raramente compro no Pingo Doce , a Qualidade deixa muito a desejar e os preços muitas vezes é com cada Surpresa, já o Mini Preço também não é onde compro mais mas os daqui da Minha cidade muitas vezes têm bons Preços e quase sempre bate certo com as registadoras.

        • Acredita que eu não sou como muitos que gostam de ser Lacaios dos Americanos , como é o teu caso podemos ser poucos mas Bons e é isso que nos diverge daqueles que se deixam levar pelas baboseiras construídas pelos Midia porque tá na Moda.
          Nós temos um cérebro e usamos , os outros vão atrás do que lhes impingem

  2. Funcionários mal dispostos, provavelmente derivado às condições de trabalho, muito pouca higiene nos que eu conheço, preços elevados, não aceitam de bom tom as reclamações e enorme degradação dos espaços comerciais. Quem trabalha assim e dá migalhas aos frachisados não merece andar por cá.

  3. Antes da pandemia e da crise do minipreço que os levou a serem vendidos, os preços eram em conta e tinham promoções muito interessantes com os cupões; depois deixaram de ter promoções, apenas pseudo promoções e os preços subiram em flecha. Deixei de ser cliente e só muito raramente passo.
    Os problemas de espaço, exiguidade das lojas, da arrumação e da higiene são mais notados que noutros supermercados.

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