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Greve: sessenta comboios a menos em Lisboa, Carris e STCP fora de linha

AF / ZAP

foto: AF / ZAP

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As linhas de Sintra e da Azambuja mantêm-se as mais afetadas hoje pela greve dos trabalhadores da CP, com a supressão de 60 comboios. Os autocarros também param no Porto e em Lisboa, com a paralisação da STCP e da Carris até meio da tarde.

A greve da CP e da CP Carga tem os seus efeitos negativos essencialmente nos comboios urbanos. “As maiores dificuldades encontram-se nas linhas de Sintra e Azambuja, tendo na linha de Sintra circulado apenas oito dos 48 previstos (suprimidos 40), enquanto no troço da Azambuja circularam sete dos 19 habituais”, descreveu.

Segundo os dados avançados por Ana Portela, os comboios de longo curso, intercidades e alfa-pendulares não sofreram nenhum problema esta manhã, mas “os comboios regionais circulam quase todos, e os urbanos do Porto circulam a 80%. No global de Lisboa foram realizados 51 comboios e suprimidos 63”, acrescentou.

Poucos autocarros até meio da tarde

Em Lisboa há também menos autocarros esta manhã. Os trabalhadores da Carris iniciaram às 09h30 uma paralisação que se prolonga até às 15h30, período abrangido por um pré-aviso de greve e durante o qual vão realizar um plenário. A empresa assegura que, apesar das perturbações, todas as carreiras vão circular.

No Porto, os Trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) encontram-se numa paralisação de oito horas, que começou às 8h e terminará às 16h, cumprindo uma greve em protesto contra o Orçamento do Estado para 2014.

Os trabalhadores da STCP vão realizar um plenário às 10h, na estação de Francos. A empresa já admitiu que haverá perturbações na circulação durante a greve.

“Quinzena de luta”

Estas greves inserem-se na quinzena de luta que os trabalhadores dos transportes e comunicações iniciaram a 25 de outubro e que termina no sábado com uma manifestação nacional, em Lisboa.

A “jornada de luta” desta quinta-feira (7) no setor dos transportes foi decidida em outubro numa reunião conjunta em Lisboa entre a CGTP, UGT e sindicatos independentes.

Os trabalhadores estão contra a proposta de Orçamento do Estado para 2014, que prevê reduções salariaisconcessão das empresas públicas de transporte a privados e a redução das indemnizações compensatórias, entre outras medidas.

ZAP / Lusa

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