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Grávida e três idosos mortos à facada em Barcelos

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Hugo Delgado / Lusa

Quatro pessoas mortas à facada em São Veríssimo, Barcelos.

Quatro pessoas mortas à facada em São Veríssimo, Barcelos.

Um casal de idosos e duas mulheres, uma delas grávida, foram encontrados mortas na freguesia de São Veríssimo, em Barcelos. Terão sido esfaqueadas por um vizinho da localidade que se entregou às autoridades.

Uma fonte da GNR de Barcelos confirmou à SIC que as vítimas são um casal de 84 e 80 anos, uma mulher de 60 anos e uma outra de 37 anos que estaria grávida de sete meses.

A mesma fonte refere à estação de Carnaxide que foram atacadas “ao nível do pescoço” com “arma branca” e que o suspeito já confessou os homicídios.

Três das vítimas estariam em três casas diferentes, enquanto a grávida terá sido esfaqueada na rua, segundo refere o Jornal de Notícias.

O suspeito dos crimes, um homem de cerca de 60 anos, entregou-se às autoridades, conforme revelou uma testemunha à CMTV, contando que lhe pediu para chamar a GNR.

O JN refere que o homem “estava sob vigilância policial, com pulseira electrónica“, no âmbito de um caso de violência doméstica contra a mulher e os filhos que acabaram por emigrar para França.

“Há cerca de dois, três anos agrediu uma filha com um ferro“, esclarece na SIC o presidente da Junta de Freguesia de São Veríssimo, João Abreu, notando que foram os vizinhos que “evitaram que ela tivesse sido assassinada à paulada“.

“Foi preso e os moradores recusaram-se a fazer testemunho em benefício do homicida e como retaliação, acabou por assassinar estas pessoas”, acrescenta João Abreu.

O presidente da Junta conta também que o suspeito tinha dito que “se havia de vingar delas” e que terá também “agredido a esposa”.

ZAP //

7 Comments

  1. é pena que uma das vitimas não tenha sido o juiz que decretou que ficasse em prisão domiciliária. E não sei que raio de prisão domiciliária é esta que pemite que estes anormais andem a solta a fazer das suas.

  2. O estado “sacode” este e outros casos de verdadeiros killers, pois custam dinheiro lá dentro, e nós que contribuímos com os nossos impostos para pagar a chulice desta trupe de políticos que façam bom ou mau trabalho são bem pagos por isso é que levamos com isto. Que sociedade em que vivemos!

  3. Concordo em absoluto com o Rui, na verdade é pena que este juiz ou alguém muito querido dele não fosse umas das vítimas, tenho a certeza que numa próxima condenação tudo seria diferente.

  4. Mas afinal que país é este onde vivemos? Ainda há dias saiu um da prisão depois de 14 anos cumpridos por ter assassinado os dois pais, este mata quatro pessoas e no máximo irá cumprir 25 anos correspondentes a um crime e não os cumprirá por inteiro, todos os dias são anunciadas mortes da maneira mais bárbara que pode existir e não há deputados que consigam ver o que se passa à sua volta pois também ninguém os vê por qualquer parte a inteirarem-se dos problemas do povo.

  5. Este é o país do vale tudo, menos a pena de morte, porque se ela existisse era de menos um assassino, este já não matava mais ninguém, nem dava prejuízo ao estado. Agora vai ser condenado, a meio da pena tem atenuantes, é solto e os vizinhos ficam em pavor com o ASSASSINO À SOLTA. Mas esta é a justiça que por cá existe, tanta democracia PODRE.

  6. Pois, aqui é só expert’s….
    Até porque nos países onde há pena de morte (ou penas mais severas), como os EUA, não há muito mais homicídios e criminalidade violenta do que em Portugal, nem nada!…
    Está mais do que provado que as penas mais longas não resolvem nada e em alguns casos até são contra-producentes (basta ver o que acontece nos EUA) e por isso é que a grande maioria dos países civilizados as penas máximas andam nos 20-30 anos.
    Tem é que se investir em prevenir o crime, porque depois já é tarde…

  7. Um homem que fez o que fez à sogra e à filha devia ter ido direitinho para a cadeia cumprir os 3 anos. Deram-lhe suspensa e matou quatro. É culpado, mas o juiz que lhe suspendeu a pena é culpado a dobrar.

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