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Um ataque à “esquerda doentia” e à “libertinagem”. Nuno Graciano apresentado como candidato

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Rodrigo Antunes / Lusa

O Presidente do Partido Chega, André Ventura (D), ladeado por Nuno Graciano (E) durante a sua apresentação da candidatura à Câmara Municipal de Lisboa.

Nuno Graciano foi, esta terça-feira, apresentado como candidato do Chega por Lisboa às eleições autárquicas que se aproximam. O antigo apresentador criticou a “esquerda doentia” e a “libertinagem”.

O comunicador Nuno Graciano, protagonista de diversos programas de entretenimento na TVI, SIC e CMTV, vai ser o “rosto” do Chega em Lisboa nas próximas eleições autárquicas, anunciou o partido esta segunda-feira.

Nuno Graciano foi apresentado esta terça-feira no Padrão dos Descobrimentos pelo líder do Chega, André Ventura, com a promessa de que lutará “contra o politicamente correto”. “O Nuno vai sempre lutar por mais, mesmo quando todos o tentam amordaçar”, disse Ventura, citado pelo Público.

O deputado único do Chega disse que a candidatura de Graciano “premeia o mérito”, apesar de este não ter qualquer tipo de experiência política.

Defensor da pena de morte, da prisão perpétua e da discriminador de orientações sexuais, Nuno Graciano justificou ainda declarações feitas em 2016, quando disse que “o maior inimigo da democracia era a democracia”. O candidato do Chega por Lisboa argumentou que defende a democracia, “mas não a libertinagem”.

Graciano disse que “há uma esquerda doentia no país” e que se juntou ao Chega precisamente para combatê-la, denunciando ainda que recebeu ameaças quando se soube que era candidato.

Segundo o Observador, o apresentador reúne algumas condições que o Chega considera essenciais: tem um perfil público, está habituado a ser escrutinado e tem um percurso feito nos meios da comunicação social.

A escolha do Padrão dos Descobrimentos como palco não foi aleatória. O Chega tem “orgulho na história de Portugal” e escolheu o Padrão dos Descobrimentos por essa mesma razão e “porque muitos querem destruí-lo”.

Em fevereiro, o deputado socialista Ascenso Simões defendeu a remoção do monumento num artigo de opinião publicado no jornal Público. Esta opinião gerou críticas vinda um pouco de todo o lado, incluindo do Chega.

Daniel Costa, ZAP //

8 Comments

  1. “esquerda doentia”. Bem… Prefiro essa esquerda que ainda professa a liberdade, que a direita extrema e doentia que professa a ausência de liberdade. Viva a esquerda doentia!
    Quanto ao “sr” Graciano: “protagonista de diversos programas de entretenimento na TVI, SIC e CMTV” Tudo programas rascas e sem qualidade. Não é de todo um “bom curriculo” para este “candidato” da treta… Desculpem… do Chega (a minha boca está sempre a fugir para a verdade, que chatice)! Do pouquinho que vi destes “programas” deu logo para ver que tipo de “peça” ele era. Não desapontou! Com o tempo ficou pior que era. Espero que leve uma grande banhada e que ganhe algum juízo (algo que me parece impossível) após as autárquicas. Isso de já ter sido presidente de uma associação de estudantes não te dá currículo. Mas isso não interessa nada! Nem interessa o que tu defendes que vai ao contrário de tudo que a democracia defende. E vamos lá a ver “nuninho”: democracia para ti, parece-me mais com ditadura. E, para ti, parece-me que o ssitema atual político (democracia) que te permite expressar opiniões e atá candidatares-te a umas autárquicas, é libertinagem. Eu digo: Viva a democracia (libertinagem para os da extrema direita)!

    Nota: Tenho muita pena dos teus filhinhos. Espero que consigam superar os traumas que os sujeitas com ideias “doentias” e se tornem em cidadãos úteis á sociedade, ao contrário de ti.

    • Em vez de libertinagem, deveriam terem chamado as coisas pelos nomes: corrupção, desvio de dinheiro do erário público, incompetência, amiguismos, entre outros defeitos que lesa gravemente o país… Já para nem referir as ideias iluminadas de quem defende a destruição da história de um povo.

      • Coisas como estas levaram a grandes reviravoltas, a mais expressiva foi a Revolução francesa….

      • “corrupção, desvio de dinheiro do erário público, incompetência, amiguismos, entre outros defeitos que lesa gravemente o país”. essas também existiam na ditadura que o Chega quer…

  2. Será que agora o arauto ,é como aquele padre, que já faleceu , que antes de ser padre , tratava a mulher e os muitos filhos , a míngua e que após ser padre passou a ser boa pessoa ??
    Assim está o ventura , enquanto funcionario do estado , perdoou as dividas aos amigos , … agora vem falar
    de corrupção !!!
    Não sei se vou chorar se rir!!!
    Cuidem-se

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