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Graça Fonseca não quis comentar apoios na cultura (e convidou jornalistas a beber um drink)

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José Coelho / Lusa

A ministra da Cultura, Graça Fonseca

Graça Fonseca, ministra da Cultura, não quis comentar a existência de uma rede informal de apoio alimentar criada para ajudar centenas de profissionais em dificuldade. Contornou o assunto e convidou os jornalistas a beber um drink no final da tarde.

A comunicação social desafiou a ministra da Cultura a fazem um comentário sobre a iniciativa do grupo informal União Audiovisual, que está a apoiar, por semana, entre 150 e 160 trabalhadores do setor com bens alimentares.

“Só falo de arte contemporânea. Portanto… muito obrigada e vamos beber o drink de fim de tarde”, respondeu Graça Fonseca, à margem da apresentação das 65 obras de arte contemporânea para a coleção do Estado, que decorreu no jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, esta segunda-feira.

A pergunta, feita por uma jornalista da SIC, fazia referência à iniciativa de ajuda alimentar conduzida pelo grupo União Audiovisual.

Ricardo Queluz, um dos organizadores, falou do drama que atravessam muitos destes profissionais e assumiu, em declarações à Lusa que o grupo está a ter dificuldades em responder a todas as solicitações.

“No início tivemos muita gente a ajudar, muitas semanas de grande suporte das pessoas. As pessoas agora começam a ter noção de que o espectáculo não é só o artista e o artista não é só aquela pessoa que aparece na revista ou num jornal. Isto envolve muito trabalho, mais dias de trabalho do que só aquela hora ou hora e meia em que o artista está no palco”, explicou.

A ideia de criar o grupo surgiu em março e chegou a receber donativos em dinheiro, mas o grupo optou depois por aceitar apenas bens alimentares. Entretanto, foi criada uma estrutura para fazer as recolhas e as entregas dos cabazes alimentares. Ricardo Queluz garante que o grupo só vai ser encerrado quando a “crise terminar”.

ZAP // Lusa

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5 Comments

  1. Não há em ponha esta criaturinha arrogante no lugar que merece? …no desemprego!
    Beber um dink, pago com dinheiro dos contribuintes, no exercício das suas funções que são pagas com o dinheiro dos contribuintes, numa cerimónia de compra de “obras de arte”(?) com dinheiro dos contribuintes, numa gestão autoritária e arrogante daquilo que não lhe pertence.
    Esta criaturinha vive num mundo de fantasia, em que ignora as pessoas que são obrigadas a pagar-lhe todos os desvarios, e sem que haja alguém que coloque um travão em tão deprimente espectáculo!

  2. O que reparei aqui, mais uma vez, pela enésima vez, foi a tenrura da jornalista. Levou uma nega e agradeceu! Os nossos jornalistas são assim. Não têm consciência do seu papel como intermediários entre o Povo e os órgãos de poder. Não insistem, não os obrigam a responder, a dar satisfações ao Povo que os elegeu. Quando um jornalista entrevista um ministro, deputado, até o Presidente da República, tem que estar ciente de que está a ser a voz do Povo soberano. As respostas não vão para o jornalista mas, através deste, para nós, o Povo.

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