Governo marca reunião com oposição – mas Montenegro, Pedro Nuno e Ventura não vão

Tiago Petinga / EPA

Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos conversam na Assembleia da República

Encontro será sobre o Orçamento do Estado para 2025, marcado para a próxima terça-feira. Primeiro-ministro não vai estar.

O Governo convocou os partidos com assento parlamentar para uma segunda ronda de reuniões sobre o Orçamento do Estado a realizar na terça-feira na Assembleia da República.

A convocatória prevê que as reuniões decorram na sala do Governo, na Assembleia da República. As horas das reuniões ainda não foram divulgadas, mas deverão acontecer por ordem crescente de representação parlamentar, começando às 10:00, e com a duração prevista de uma hora cada.

Do lado do Governo, estarão presentes nas reuniões o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, adiantou fonte do executivo à Lusa.

A primeira ronda de reuniões realizou-se em 19 de julho, na residência oficial do primeiro-ministro, mas Luís Montenegro – cuja presença estava inicialmente prevista – acabou por faltar por razões de saúde, o que levou o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, a também não participar nos encontros nesta ocasião.

E, na próxima terça-feira, acontecerá o mesmo: Luís Montenegro não vai ao encontro, por isso Pedro Nuno também não.

“O secretário-geral do PS participa em reuniões onde esteja também presente o primeiro-ministro”, confirmou fonte do PS, no ECO.

O Chega repetiu o que André Ventura já tinha anunciado: está fora das negociações do próximo Orçamento do Estado. Não vai a mais nenhuma reunião com o Governo sobre este documento.

Já o Bloco de Esquerda vai ao encontro, mas Mariana Mortágua já avisou que não vai aprovar o texto.

O Orçamento do Estado para 2025 terá de ser entregue no parlamento até 10 de outubro e os partidos que apoiam o Governo, PSD e CDS-PP, somam 80 deputados e são insuficientes para garantir a aprovação do documento, sendo necessária ou a abstenção do PS ou o voto favorável do Chega.

ZAP // Lusa

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