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Governo paga para desempregados trabalharem no interior

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Rodrigo Gatinho / Portugal.gov.pt

Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva

Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou este sábado que as políticas ativas de emprego vão voltar a diferenciar positivamente as colocações e os empregos criados em zonas de baixa densidade, medidas em desenvolvimento no final do ano.

À margem da Universidade de Verão do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas da Federação da Área Urbana de Lisboa, Vieira da Silva foi questionado pelos jornalistas sobre a notícia avançada pelo Jornal de Notícias de que serão dados apoios financeiros aos desempregados que se mudem das grandes áreas urbanas para o interior do país, no âmbito das medidas anunciadas sexta-feira pelo Governo no Conselho de Concertação Territorial.

“As políticas ativas de emprego voltarão a diferenciar positivamente as colocações e os empregos criados em zonas de baixa densidade, zonas que tem mais carência de iniciativa económica. Isso já aconteceu no passado, não estava a acontecer no passado recente e já foi anunciado que voltará a ser um critério prioritário”, explicou.

Em relação a prazos, o ministro antecipou que “do ponto de vista de políticas ativas de emprego elas estarão já em desenvolvimento no final deste ano, nos próximos meses”.

Vieira da Silva detalhou ainda que será dirigido “um esforço mais forte para que se apoie a criação de emprego em zonas que carecem desses empregos” porque “o que é difícil é a criação de oportunidades em zonas onde elas existem menos“.

“O que o Estado pode fazer é, através dos instrumentos que tem, que são os apoios à contratação seja no domínio dos apoios financeiros seja no domínio por exemplo da Segurança Social, privilegiar para que os apoios que são concedidos sejam mais fortes para um emprego criado nessas regiões com carência de emprego do que um emprego criado noutra região do país”, referiu.

O Governo vai analisar no início de outubro um conjunto de “155 medidas concretas” para valorizar o interior do país, de acordo com um relatório apresentado sexta-feira, revelou o ministro adjunto Eduardo Cabrita.

O relatório do Programa Nacional de Coesão Territorial foi elaborado pela Unidade de Missão para a Valorização do Interior (UMVI), criada em março, e foi apresentado em Lisboa numa reunião do Conselho de Concertação Territorial (CCT), que teve a presença do primeiro-ministro, do ministro-adjunto, dos ministros das Finanças, da Economia, das Infraestruturas e do Ambiente, além de representantes dos municípios, das freguesias, das áreas metropolitanas e das comunidades intermunicipais.

/Lusa

3 Comments

  1. Este ministro é tão “ESPERTO… TÃO INTELIGENTE” que até dá alergias. Essi era preciso que houvessem empresas que metessem empregados. Têm falido, têm fechado… está assim tão mal informado? E as que estão abertas não querem mais encargos, já lhes chega os que têm. É tão triste a geringonça só ter ideias tristes sem viabilidade. Informe-se antes de fazer convites sem sentido. As empresas não têm condições de meter mais trabalhadores. Será que este homem não pensa que mtas empresas pagam rendas, salários, seg. social e IRS dos funcionários, seg. social dos patrões, agua, eletricidade, gás (em certos casos), IVA, IRC, despesas das viaturas, combustível, fornecedores, impostos, etc…

    • Olá senhora Assunção

      Sendo certo que referiu um conjunto de aspectos que são verdadeiros (as despesas que uma empresa acarreta ) fiquei na duvida relativamente a soluções alternativas.
      Sabemos que a concentração maior de pessoas está no litoral, logo, o interior sofre daquilo que se chama desertificação. Assim sendo, qual seria a sua solução para o problema?
      Sabe, por algum lado se tem de começar e as politicas que têm existido, nos diversos governos, para travar essa assimetria social e populacional entre Litoral e Interior, têm sido muito tenues, com algumas medidas avulsas e inconsequentes, que não tem resolvido cabalmente o problema.
      Por mim, sinceramente, equaciono cada vez mais, vir a desenvolver a minha vida no interior do País. Medidas como esta não resolvem tudo mas são um passo para ajudar a resolver. Se houver pessoas que tenham casa no interior e estejam desempregadas, poderá ser uma solução viável para voltarem ao mercado de trabalho, eventualmente até por via da criação duma “start- up”, isto é, criarem o seu próprio negócio, aproveitando os recursos que o interior possa ter para oferecer.
      Cumprimentos para si

  2. Sei que não tem a ver com o que se trata mas venho falar da minha indignaçã ninguém fala mas eu queria saber como um deputado um vereador até um presidente tem bens tão grande porque com o salário que ganhao não dá até um tem pinho atrás o Lula era analfabeto e hoje o filho e dono de uma marca de carne famosa tem fazenda o salário deles da pra ter tudo isso o Brasil é um pais mas ridículo do mundo esses camadas de sáfados vai se aposentar também com cem anos eles e traficantes teriam que ter o mesmo tratamento pôs quando um traficante é preso perde todos os seus bens e porque os deputados não perde os seus bens porque com trinta mil não dar pra ter um avião fazendas o Brasil pra melhoras tinha que ter uma intervenção dos estados unidos aí sim ia virar um país de verdade e não um país de palhaço

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