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O primeiro-ministro da Tuísia Youssef Chahed
O primeiro-ministro tunisino, Youssef Chahed, ofereceu esta segunda-feira recompensas até 50 mil dinares (16 mil euros) a quem denunciar situações de corrupção e colaborar com a Instância Nacional de Luta Contra a Corrupção (INLUCC).
Ao discursar durante o quarto Congresso Nacional de Luta Contra a Corrupção, Chahed explicou que, durante a próxima semana, vai ser promulgado um decreto-lei que permite aos denunciantes beneficiar de 5% do dinheiro recuperado pelo Estado.
O chefe do governo congratulou-se pelos êxitos conseguidos durante o seu mandato neste assunto, a que atribuiu a melhoria da posição do país no Índice de Perceção da Corrupção da organização não-governamental Transparência Internacional, em que surge na posição 73.
“É uma guerra de longo prazo, que requer vontade e determinação, para enfrentar grupos de pressão e redes mafiosas”, afirmou Chahed, citado pela agência estatal de noticias TAP, antes de realçar o conjunto legislativo aprovado desde a sua chegada ao governo, em 2016.
Das várias medidas, destacou o texto contra o enriquecimento ilícito e o conflito de interesses, que entrou em vigor há um ano e obrigou deputados, jornalistas, magistrados, dirigentes de associações, presidentes de entidades independentes e agentes do Estado a declarar o seu património, sob pena de prisão e multa até três mil euros.
// Lusa