Golo solitário de Rafa apura águia insegura

Robert Perry / EPA

Custou, mas foi. O Benfica venceu em Glasgow por 1-0 graças a um golo solitário de Rafa Silva na segunda parte, que precisou de recurso ao VAR para ser confirmado.

As “águias” voltaram a mostrar-se acessíveis colectivamente, sem capacidade de pressão e de controlo do seu adversário, passou por alguns (poucos) calafrios) e decidiu num veloz contra-ataque que o atacante benfiquista finalizou com classe.

O Rangers sentiu o golo e quem via o jogo terá sentido que os da casa já não tinhas “gás” para mais.

Primeira parte muito repartida em Glasgow, com as duas equipas a dividirem a iniciativa atacante, o Rangers com mais capacidade de pressão, o Benfica a encetar contra-ataques venenosos, mas pouco esclarecidos, em especial no último passe.

As ocasiões de golo iam escasseando, com a melhor, para as “águias”, a surgir aos 31 minutos, mas Marcos Leonardo não conseguiu a emenda de cabeça. A seguir foi Rafa, num lance confuso, a estar perto de marcar.

O futebol de parada e resposta prosseguiu até ao intervalo, altura em que James Tavernier era o MVP. O lateral-direito do Rangers registava um GoalPoint Rating de 6.7, fruto de dois passes para finalização e relevantes cinco desarmes.

O melhor do Benfica era Otamendi, com 6.1 e três intercepções.

Já com Tengstedt em campo, no lugar de Marcos Leonardo, o Benfica começou mal a segunda parte, incapaz de roubar a bola ao Rangers, que rematava mais e jogava como queria.

Só a partir da hora de jogo os “encarnados” reagiram e tiveram três disparos seguidos, o último, pelo atacante dinamarquês, com muito perigo, mas à figura de Jack Butland.

Até que aos 66 minutos, Rafa isolou-se, assistência de Di María, e marcou. O lance foi anulado por fora-de-jogo, mas o VAR confirmou a legalidade do mesmo.

Os escoceses sentiram o golpe e deixaram de chegar com tanta frequência ao último terço, parecendo atordoados com o tento de Rafa. E aos 83 minutos, António Silva falhou uma grande ocasião praticamente na pequena área.

Melhor em Campo

O lateral inglês James Tavernier é fundamental nesta equipa do Rangers. Ante o Benfica não conseguiu ser decisivo, mas foi o melhor em campo, com um GoalPoint Rating de 7.3.

Tavernier fez quatro passes para finalização, 102 acções com bola, seis desarmes (máximo) e cinco alívios. Alguns dados negativos afectam-lhe a nota, como os 16 passes falhados (valor mais alto), apenas três longos certos em 12 e 25 perdas de posse (máximo).

Terminou o jogo claramente fatigado.

Resumo

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.