GNR aperta o cerco ao uso do telemóvel durante a condução

Arranca esta terça-feira a ação de fiscalização smartphone, smartdrive. Segundo a GNR, vai focar-se nas “vias onde o índice de sinistralidade é mais elevado”.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai intensificar a partir desta terça-feira nas estradas portuguesas ações de fiscalização por causa do uso do telemóvel durante a condução para prevenir a sinistralidade rodoviária.

Em comunicado, a GNR adianta que a operação “SMARTPHONE, SMARTDRIVE“, que arranca na terça-feira e termina na segunda-feira, vai ser “direcionada para as vias onde o índice de sinistralidade é mais elevado, estando empenhados militares dos comandos territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito”.

A GNR lembra que a “condução distraída é um fator de risco que tem sido objeto de uma atenção crescente nas políticas de segurança rodoviária, de tal modo que a Comissão Europeia, no Plano de Ação para esta década (2020-2030), destacou a condução distraída como um dos principais comportamentos de risco para a segurança rodoviária”.

No ano passado segundo dados da GNR, foram autuados 22 mil condutores pelo uso indevido do telemóvel durante a condução.

Esta operação decorre paralelamente com a campanha da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária “A conduzir, não uses o telemóvel”, integrada no Plano Nacional de Fiscalização, que tem como objetivo alertar os condutores para o risco de utilizarem o telemóvel enquanto circulam, nomeadamente a distração que o seu manuseamento provoca.

Na nota, a GNR salienta que o uso do telemóvel durante a condução causa um “aumento do tempo de reação, uma má avaliação das velocidades, a não manutenção das distâncias de segurança, um mau posicionamento do veículo na via, dificuldade na interpretação da sinalização, podendo até ser ignorada, e o desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.

// Lusa

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