Nos últimos meses, mais de mil militares da GNR foram “reconvertidos” em bombeiros especialistas, membros do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), que atuam no combate a incêndios. Com esta alocação, a situação da GNR, que já tinha problemas, ficou “no fundo do poço”.
De acordo com o jornal i, que avança com a notícia na sua edição impressa, muitos dos postos territoriais da GNR já estavam desfalcados, mas, com a alocação de 1062 militares aos GIPS, a situação agravou-se ainda mais.
Com colocação de militares, vários postos da GNR viram-se obrigados a suprimir patrulhas, encontrando-se a força policial “no fundo do poço”, aponta um representante da Associação de profissionais da GNR em declarações ao matutino.
Em fevereiro, e de forma a suprimir as necessidades, o Governo abriu um concurso para a integração de 600 guardas. No entanto, a maioria destes contratados são estagiários que, por isso, não podem ter porte de arma, mandar parar carros ou conduzir veículos da GNR.
A situação está a pôr em causa o patrulhamento da força policial, nota a SIC Notícias.