O furacão ‘Joaquín’ passou esta quinta-feira à categoria quatro, numa escala de 5, tornando-se “extremamente perigoso”, segundo os meteorologistas, enquanto a costa leste dos Estados Unidos se prepara para um fim de semana de chuva intensa.
Com ventos de 210 quilómetros por hora e que podem tornar-se mais fortes nas próximas 24 horas, o furacão, que se move na zona das Bahamas, pode causar severos danos materiais e humanos, estando já em marcha planos de emergência.
Nas Bahamas foram cancelados diversos voos e os populares cruzeiros estão a ser reencaminhados para outros locais, havendo previsões de que a chuva fará subir o nível das águas em três metros em redor de algumas das ilhas do centro do arquipélago.
Às 19:00 de Lisboa, o olho do furacão estava 113 quilómetros a sul da ilha de São Salvador, sendo esperadas chuvas torrenciais nas Carolinas (do Norte e do Sul) e na Virgínia, que já se encontra em estado de emergência devido às chuvas de terça-feira e onde se teme que os ventos tenham um impacto destrutivo.
‘Joaquín‘ é o terceiro furação no período que vai de junho a setembro, sendo que, no início do ano, os meteorologistas haviam alertado que a temperatura da água no Atlântico estava abaixo da média, havendo uma relação cientificamente comprovada entre águas mais mornas e a formação de furacões agressivos.
Em agosto, pela primeira vez desde que há registos, formaram-se simultaneamente três furacões de grau 4 no Oceano Pacífico. De leste para oeste, foram baptizados de Kilo, Ignácio e Jimena.
ZAP / Lusa