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Fundação de Reguengos recebeu 1,2 milhões de apoios estatais em 2019

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Rodrigo Antunes / Lusa

A Fundação proprietária do lar de Reguengos de Monsaraz, onde foi detetado um surto que provocou a infeção de 80 utentes e 26 profissionais, recebeu mais de 1,2 milhões de euros de apoios estatais no ano passado.

O relatório e contas da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva revela que a instituição fechou o ano com um saldo negativo de 117 mil euros, apesar dos apoios públicos recebidos. O dinheiro servia para manter em funcionamento o lar, a unidade de cuidados de saúde para idosos e uma creche.

A maior parte do dinheiro chegou do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que alocou quase 1 milhão de euros. Por sua vez, o Ministério da Saúde deu 378 mil euros em apoios à Fundação, escreve o Expresso.

Em entrevista ao semanário, a ministra Ana Mendes Godinho mencionou a “injustiça” das críticas devido à polémico com o lar de Reguengos.

Apenas cinco dias depois de ter sido identificado o primeiro caso no lar, a enfermeira incumbida pelo delegado de saúde local de visitar o edifício já alertava para vários problemas graves, avançou este sábado o jornal Público.

Havia quartos com seis camas que não permitiam o distanciamento social adequado e não havia equipas distintas de cuidadores para os infetados e os não infetados.

O Público teve acesso ao relatório preliminar da autoridade de saúde pública do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central. Na troca de correspondência, os médicos adiantavam que três utentes sem testes positivos partilhavam quartos com doentes com testes positivos e assinalavam a “confusa” organização do lar.

ZAP //

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18 Comments

  1. Se o Lar recebeu todo esse dinheiro e não deu condições aos utentes idoso há que julgar e condenar os responsáveis do lar, a culpa é toda dos dirigentes deste lar e de outros que não cuidam dos seus utentes, seja com este Governo ou outro, atirar as culpas para os governantes sé branquear o que se passa nos lares e em outras instituições, por isso é que as instituições sejam Privadas ou Públicas tem os seus dirigentes, não e para serem louvados quando tudo corre bem e sacudir as culpas para os outros quando não querem assumir as responsabilidades.

  2. Assim vai Portugal.
    O Covid só pôs a nú o que é Portugal.
    Antes da pandemia os portugueses já nem uma renda de casa conseguiam pagar.

    • Isso é pura ignorância do que se passava no tempo de Salazar, O país mais atrasado da Europa sem estradas, saúde apenas para quem tivesse dinheiro, analfabetismo mais de 70%. A mortandade infantil das maiores da Europa…etc… As coisas só melhoraram um pouco após 1968 com Marcelo Caetano. Honestidade, cofres cheios,para quê? Salazar seria grande se tivesse deixado o poder 30 anos antes de morrer.

    • Parece impossível mas, em pleno ano de 2020 (e com tanta informação disponível!), de vez em quando, ainda aparece um destes “crentes apalermados”!…
      Na Alemanha também ainda há “carneiros” com saudades do Hitler e, na Rússia, não faltam saudosistas do regime soviético… portanto, aí está mais uma prova de que a estupidez humana é mesmo ilimitada!…
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      O ditador Salazar foi de tal maneira um “grande e honesto estadista” que, ao fim de 36 anos no poder, deixou um país tão desenvolvido que era a inveja do resto do mundo!!
      Um autêntico paraíso na terra!…
      Enfim… o tirano foi tão “grande e honesto estadista” como este Raul é inteligente…

      • Tem toda a razão,o povo está muito mais evoluído e o país só consegue sobreviver à custa da eterna ”mão estendida a Bruxelas”

        • ”mão estendida a Bruxelas”?!
          Mas achas que “Bruxelas” anda a fazer caridade pelos países??
          Fazes ideia do custo para o Portugal das contrapartidas das “ajudas” de Bruxelas?
          Enfim… a tua ignorância é mesmo muito atrevida!!
          Com o teu “grande e honesto estadista” era ver a maioria do povo na miséria e a andar literalmente com a mão estendia a pedir comida pela portas…

          • Pedir pelas portas?olha bem a realidade do país vai ver as instituições de ajuda e depois fala sobre o país evoluído que temos.

          • Pois… agora imagina como era no tempo do “grande e honesto estadista”, quando nem “instituições de ajuda” havia!!

  3. mas qual o melhor partido? quando não é o no poder o outro tenta deitar abaixo, nas culpas não se pode culpar só os governos, mas sim os dirigentes que estão nas direcções dos lares e todo o reste, cá em Portugal os dirigentes nunca foram chamados a responsabilidade das porcarias que são feitos com o dinheiro de nós todos

  4. Nesta história de Reguengos é de lamentar mais um evidente caso de caciquismo. O presidente da fundação é o diretor geral que é o presidente da autarquia!!! E o problema é que em quase todos os concelhos o cacique local, perdão o presidente lá do burgo, confunde o dele com o da autarquia, a autarquia com os bombeiros ou com as associações locais, ou com as fundações e misericórdias. Quando é que o Ministério Público perde um pouco de tempo com as autarquias?! Antes, convém lançar um concurso público para a construção de mais 20 ou 30 estabelecimentos prisionais.

  5. 1,2 milhões somados ao que cada um dos utentes tem que pagar a conta será bem mais elevada, e onde se passou esse dinheiro? Quem investiga tudo isto? Parece-me que anda tudo ao mesmo, sacar!

  6. Desculpem-me contradize-los, mas se tínhamos o Salazar é porque a ignorância do povo da altura o merecia, se agora temos o que temos é exactamente porque o merecemos, afinal, agora, já nem sequer temos a desculpa de uma polícia política, agora votamos neles, votamos nos que queremos que nos mantenham na porcaria.

  7. Não se queixem. Não tem sido neles que votam?
    Antes levaram com o Salazar porque eram estúpidos, agora votam em quem… Não se queixem.

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