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Funcionários do SEF começam greve de três dias contra falta de pessoal

Os funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras começam uma greve de três dias esta quarta-feira, em protesto contra a falta de pessoas nos serviços documentais.

A greve é convocada pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SinSEF), cuja presidente, Manuela Niza, disse à agência Lusa que todos os setores do serviço poderão aderir à greve, apesar de este ser o sindicato que representa os funcionários do serviço documental.

Manuela Niza destacou a importância de um serviço que representa uma grande parte do trabalho do SEF, considerando “lamentável que não se olhe para estes funcionários específicos, com um trabalho específico” com a mesma atenção que outras áreas.

No dia 21 de dezembro, a direção do SEF afirmou que a greve não afetaria o controlo de fronteiras porque a paralisação “não corresponde aos funcionários da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF com funções diretas no controlo de fronteira”, lembrando que o Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras (SIIFF) suspendeu a greve marcada entre os dias 20 e 31 de dezembro.

A paralisação deverá afetar cerca de 400 funcionários. Manuela Niza admitiu que se a greve fosse convocada por outro sindicato, “a expressão seria maior”, mas não excluiu a possibilidade de aderirem trabalhadores com funções no controlo de fronteiras.

O SEF é responsável pelo registo e emissão de documentos de cidadãos estrangeiros. A triagem de segurança tem como função a averiguação de existência de cadastro. Um país europeu que deseja estar ao nível dos índices médios de desenvolvimento não pode ter cidadãos à espera de uma marcação nove meses.

ZAP // Lusa

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