O “desrespeito” por Francisco Tavares destoou no congresso do CDS

Paulo Novais / LUSA

Congresso do CDS-PP

Dois momentos em que o antigo secretário-geral foi protagonista inesperado. Ia falar no sábado mas nem iniciou o discurso.

O congresso do CDS decorreu neste fim-de-semana, confirmando a reeleição de Nuno Melo.

O presidente do partido vai continuar na liderança do CDS depois de ter conseguido 89,3% dos votos.

Os vice-presidentes continuam a ser Álvaro Castello-Branco, Telmo Correia, Paulo Núncio, Ana Clara Birrento, Diogo Moura, João Varandas Fernandes e Maria Luísa Aldim. O secretário-geral volta a ser Pedro Morais Soares.

O encontro nacional em Viseu decorreu sob um ambiente tranquilo, quase sem incidentes.

A única excepção chama-se Francisco Tavares. O antigo secretário-geral do CDS, que foi braço direito do anterior líder Francisco Rodrigues dos Santos, foi protagonista inesperado em dois momentos.

Francisco estava na Comissão Política Nacional do CDS. Mas, aparentemente, não estava à espera de entrar na lista final. Quando soube, recusou integrar a Comissão. Alegou motivos profissionais, relata o jornal Observador.

O outro momento foi o seu discurso… que nem começou.

Francisco Tavares ia falar no sábado à noite. Eram 23h e o Pavilhão Cidade de Viseu estava quase vazio. Nem Nuno Melo estava.

“Não vou fazer a declaração que tinha. Honestamente, acho um desrespeito que um ex-secretário-geral do partido seja tratado desta forma. Inscrevi-me antes de almoço, estou a falar neste momento com a sala vazia e sem sequer o presidente do partido estar presente”, justificou.

Pouco mais disse. Apenas revelou que ia felicitar o líder do CDS e lamentou não ter falado – porque Nuno Melo “ia gostar” do que ele ia dizer.

ZAP //

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