Se “a câmara nunca mente” a expressão certamente o faz. A arte da fotografia mostra-nos todos os dias o mundo nu e cru, mas também pode facilmente ser usada como instrumento de manipulação da realidade.
Uma das imagens mais icónicas da Segunda Guerra Mundial é a de um soldado soviético a içar a bandeira da União Soviética sobre o Reichstag, em Berlim. Captada por Yevgeny Khaldei, esta fotografia tornou-se símbolo da vitória sobre o nazismo, mas vários elementos da imagem foram manipulados, lembra a National Geographic.
O soldado que segura a bandeira usava dois relógios, presumivelmente saqueados, o que violava o código de conduta do Exército Vermelho. Para evitar escândalos, esses pormenores foram apagados da imagem. Além disso, a cena terá ocorrido à noite, mas a fotografia foi manipulada para parecer diurna. A identidade do soldado permanece, até hoje, um mistério.
“Salto para o vazio”, Yves Klein
Em 1960, o artista francês Yves Klein criou uma imagem que ainda hoje intriga o mundo: a icónica fotografia mostra o próprio a saltar de um edifício, aparentemente, para o vazio, o que faria com que o homem — surpreendentemente despreocupado — batesse com muita força no cimento.
No entanto, a verdade surgiu 50 anos mais tarde: tratava-se de uma montagem fotográfica feita a partir de duas imagens – uma com Klein a lançar-se sobre um pano seguro por amigos, e outra da rua vazia. Os outros homens foram apagados da imagem final, criando assim a ilusão do “salto impossível”.
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“Mussolini a cavalo”, Luigi Leoni
A propaganda fascista soube sempre usar a imagem a seu favor. Um exemplo evidente é a fotografia de Benito Mussolini a cavalo, empunhando a chamada “Espada do Islão”, captada por Luigi Leoni.
A intenção do regime italiano era reforçar a imagem de Mussolini como líder forte e próximo do mundo muçulmano, após a colonização da Líbia. Mas tudo foi encenado: os empregados que seguravam o cavalo foram apagados da imagem, e a espada dita islâmica tinha, na verdade, sido fabricada em Florença.
“O soldado caído”, Robert Capa
Icónico fotógrafo de guerra, Capa capturou uma imagem em 1936 que se tornaria símbolo da Guerra Civil Espanhola: um soldado republicano no momento exato em que é atingido mortalmente.
Durante décadas, a fotografia foi tida como um exemplo de coragem jornalística e de acaso feliz. Mas após a morte de Capa, surgiram dúvidas quanto à autenticidade da imagem.
A paisagem não corresponde ao local onde alegadamente foi tirada, e o negativo da foto nunca foi encontrado entre os arquivos entregues ao Centro Internacional de Fotografia. A falta de provas e as versões contraditórias dadas por Capa ao longo dos anos alimentam a suspeita de que a imagem possa ter sido encenada.
Os 13 de Leeds
Este é um caso diferente aqui lembrado pela National Geographic, mas que mostra como a fotografia consegue mover a opinião pública de um país, fácil e eficazmente. Foi o que treze estudantes de arte da Universidade de Leeds, em Inglaterra, conseguiram fazer.
Em 1998, o grupo, que ficaria conhecido para a história como Leeds 13, simulou umas férias de luxo em Espanha sem nunca saírem do Reino Unido. As imagens mostravam-nos a bronzear-se ao sol, a beber cocktails e a desfrutar da praia. Os jornais sensacionalistas britânicos caíram na armadilha e condenaram o suposto desperdício de dinheiro público.
Só mais tarde os estudantes revelaram a verdade: tudo tinha sido encenado com adereços, luz artificial e truques fotográficos. A crítica social implícita – sobre os media e a credulidade pública – foi tão eficaz que lhes valeu a nota máxima no seu projeto académico.
Bigfoot? O mistério do frame 352
O famoso frame 352 do filme de Roger Patterson e Bob Gimlin, de 1967, onde alegadamente se vê o mítico Bigfoot a caminhar por um riacho na Califórnia, é outro exemplo flagrante de como a câmara mente.
Enquanto uns vêem uma criatura desconhecida na passagem da curta metragem, outros apontam para um homem dentro de um fato. Até hoje, não há consenso sobre a autenticidade da filmagem.
Que estupidez, a bandeira hasteada no Reichstag em Berlim não era a bandeira da União Soviética mas sim o Estandarte da Vitória, essa dos relógios é uma palermice e demonstra bem o vosso desespero pelo facto da Rússia (na época chamada de União Soviética) ter vencido a 2ª Guerra-Mundial (1939-1945) e sozinha ter derrotado a Alemanha Nacional-Socialista e os seus Aliados, e libertado a Europa e os Europeus da besta NAZI salvando assim uma vez mais a Civilização Europeia, para desespero do regime da Inglaterra (Anglo-Sionistas) e dos liberais.
Veja lá se pára de se drogar, isso está a dar-lhe cabo do cérebro. Apesar de, felizmente, vivermos numa sociedade onde há liberdade de expressão, a parvoíce é evitável.
Figueiredo, mais uma vez esqueceu-se de tomar a medicação, tanta estupidez junta….