Os bonecos de teste de colisão, também conhecidos como dummies, foram inventados em 1949. No entanto, em 1950, a Força Aérea norte-americana usava ursos vivos para testar os assentos ejetores das suas aeronaves.
Em 1950, foi construído o Convair B-58 Hustler, um bombardeiro operacional que viajava a uma velocidade de quase o dobro da do som. A tecnologia foi recebida com muito entusiasmo na altura, mas estas velocidades implicaram a criação de um novo sistema para que os pilotos podessem ser ejetados das aeronaves com segurança.
Na altura, surgiu uma ideia de um sistema com duas etapas: o primeiro passo, seria puxar uma alça de pré-ejeção, que prenderia as pernas do piloto, para depois as envolver numa cápsula. Uma segunda alavanca seria então acionada para ejetar o piloto (e a cápsula), antes de lançar um paraquedas.
A cápsula, que continha alimentos e água para o piloto, desceria lentamente até ao solo ou até à água, onde flutuaria à espera do resgate.
Este mecanismo não foi aprovado sem passar por testes, que envolveram cidadãos norte-americanos recrutados nas filas dos desempregados, ursos negros americanos, ursos castanhos dos Himalaias e chimpanzés.
A ideia era que os animais simulassem o peso e o tamanho de um piloto humano. Em vez de usar bonecos de teste de colisão, os responsáveis pelos testes de campo drogaram ursos e amarraram-nos a um assento ejetor.
O assento ejetor é um sistema de emergência, um componente normalmente instalado em aviões militares, que tem como objetivo salvar o piloto em caso de iminente perigo de queda do avião. Neste caso, os ursos passaram para a fase final dos testes e foram ejetados durante os voos.
As falhas do sistema, nomeadamente no balanço dos assentos, foram detetadas quando os responsáveis pelos testes encontraram fraturas nos ossos dos ursos.
A cápsula foi então ajustada e testada novamente nos animais, até ter sido projetada uma cápsula segura para pilotos humanos.
Ai se o PAN sabe disto…
Não sei se o PAN sabe, mas nós sabemos e continuamos a manter uma aliança com esses selvagens. Mas para quem aplicou a tortura sistematicamente no Iraque e mata regularmente civis inocentes no Médio Oriente que considera como “danos colaterais”, matar ou estropiar ursos deve parecer ser o menor dos males…
É isso mesmo Nuno!