Força Aérea alvo de tentativas de ciberataque durante a pandemia

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O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Nunes Borrego, admitiu esta terça-feira que o ramo foi alvo de “alguns ataques” cibernéticos durante o período da pandemia de covid-19.

Nuno Borrego não detalhou quantos ataques ocorreram, mas frisou que foram evitados.

Na reunião desta terça-feira da comissão parlamentar de Defesa Nacional, sobre a participação da Força Aérea Portuguesa (FAP) no combate à Covid-19, Nunes Borrego foi questionado sobre a ciberdefesa nesta fase de pandemia, em que foram feitos vários alertas quanto a potenciais ataques.

Temos tido alguns ataques, mas face à destreza do nosso pessoal temos conseguido evitar esses ataques. Mas não deixam de existir, claro”, afirmou o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, sem avançar mais pormenores sobre o assunto.

O chefe da Força Aérea afirmou que, com parte do pessoal em teletrabalho, foram distribuídas instruções sobre os cuidados a ter na utilização da Internet, nomeadamente com o fishing, a tentativa de obter dados por meios informáticos, um email, por exemplo.

21 infetados na Força Aérea

A Força Aérea teve, ao longo da pandemia, 21 militares infetados, 16 dos quais já estão curados, e nenhum deles precisou de internamento, precisou. O general Nunes Borrego afirmou que este ramo das Forças Armadas tem enfrentado o combate à covid-19 como se “um cenário de guerra” se tratasse, no caso química.

E recordou que a sua ação começou ainda em fevereiro, participando no repatriamento de cidadãos portugueses e brasileiros da China ou pela cedência de camas e instalações.

Como a base da Ota, onde estão em quarentena 114 migrantes que estavam num hostel em Lisboa, e que esta terça-feira, segundo afirmou, estão a ser testados. Dependendo dos resultados dos testes, poderá ser necessário, admitiu ainda, ser encontrado um outro local para ficarem, dado que as instalações poderão ser necessárias a breve prazo.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Em Portugal, morreram 1.163 pessoas das 27.913 confirmadas como infetadas, e há 3.013 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Este tipo de fotografia para ilustrar o artigo, incomoda-me. Quando é que o juramento a bandeira poderá ser feito de uma forma menos símil a um triste passado ???

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