Bruce Campbell não estava à espera de encontrar algumas das transmissões de rádio mais importantes da Segunda Guerra Mundial na sua cave desorganizada. Mas o inesperado aconteceu.
Esta história começa em 1994, quando Bruce Campbell e a sua esposa compraram uma casa em Mattituck, Nova York, uma pequena cidade a cerca de 64 quilómetros de Long Island. A casa, que pertenceu ao vice-presidente de uma empresa que fabricava equipamentos de gravação de áudio, estava cheia de caixas empoeiradas e fitas antigas que o norte-americano começou a organizar e a limpar assim que se mudou.
Assim que encontrou etiquetas com “1944, VJ day“, Campbell soube que tinha em mãos algo muito importante. Colocou tudo num saco plástico e decidiu analisar todos os objetos noutro dia. Mas acabou por se esquecer.
Anos mais tarde, Campbell – que agora vive em Loxahatchee, na Flórida – procurou a ajuda de um engenheiro elétrico britânico para descobrir o que escondiam as fitas e ficou chocado ao descobrir que estava na posse de despachos originais do Dia D do correspondente de rádio George Hicks.
“Ouvi estas fitas e senti de imediato que estava de pé no navio de guerra com o correspondente”, disse Campbell, citado pelo Mental Floss.
“Senti que estava na transmissão do Hicks que é frequentemente considerada uma das melhores gravações de áudio da Segunda Guerra Mundial”, continuou, acrescentando que a gravação é muito significativa significativa “porque ele foi um dos poucos jornalistas que cobriu as invasões do Dia D em tempo real”.
No início deste ano, Campbell doou as fitas ao Memorial do Dia D em Bedford, na Virgínia. “É o lugar onde os artefactos deveriam estar”, disse o norte-americano Bruce Campbell ao The Washington Post.
Por momentos pensava que estaria a ouvir a Assembleia do Sporting.