O projeto-piloto consistia em pagar a 2 mil desempregados um rendimento mensal de 560 euros, sem condições. Mas a experiência vai ficar por aqui.
O primeiro país da Europa a implementar a ideia de um rendimento básico universal (RBU) acaba de abandonar a experiência. Por mês, eram concedidos 560 euros, sem quaisquer condições, numa experiência limitada a dois anos que abrange dois mil desempregados.
A Finlândia marcou para janeiro de 2019 o fim desta experiência que, desde 2017, tem colocado na conta dois dois mil cidadãos um rendimento fixo e incondicional. No entanto, o projeto-piloto termina agora, mais cedo do que o previsto, e sem obter os resultados pretendidos.
“Dois anos é um período demasiado curto para poder extrair conclusões definitivas de uma experiência tão grande. Devíamos ter tido mais tempo e mais dinheiro para atingir resultados fiáveis”, afirma Olli Kangas, um especialista envolvido no projeto, à estação de televisão YLE, citado pelo Diário de Notícias.
O projeto contempla desempregados com idades entre os 25 e os 58 anos, não sendo, portanto, universal. A Kela, instituição de Segurança Social da Finlândia, queria estendê-lo a trabalhadores no ativo e tinha pedido entre 40 e 70 milhões de euros ao Governo, que recusou.
Em vez disso, aprovou uma reforma do sistema de benefícios sociais que o vai tornar mais apertado, que exige aos desempregados ter, no mínimo, 18 horas de trabalho ou então formações em três meses. Caso se registem incumprimentos, os beneficiários estão sujeitos à perda de benefícios.
Esta experiência completamente inovadora foi, ainda assim, aplaudida internacionalmente, mas os políticos finlandeses mostraram sempre muitas reservas em relação a este rendimento básico universal.
O objetivo principal era reduzir as burocracias, a pobreza e, consequentemente, aumentar o emprego. No entanto, a medida acabou por ser contestada com o argumento de que no rendimento mensal sem nenhuma obrigação desencoraja o esforço pessoal para procurar trabalho.
Só no início do próximo ano serão publicados os resultados desta experiência de rendimento social da Finlândia. Mas, apesar do fim desta experiência, a luta do Governo finlandês não para, continuando à procura de novas soluções nesta área.
“Quando o projeto de rendimento mínimo acabar este ano, iremos lançar um sistema experimental de crédito universal”, um sistema similar ao que está a ser implementado no Reino Unido, revelou Petteri Orpo, ministro das Finanças finlandês, ao jornal Hufvudstadsbladet.
Chegaram à conclusão que sustentar malandros não dava resultado e que por seu lado eles estavam a ficar cada vez mais preguiçosos.
E ainda por cima, os que têm tudo dado, costumam ser os que mais reclamam.
Em vez de rendimento garantido, deveriam conseguir trabalhos dignos e salário justos para quem quer trabalhar. Há muito que fazer nas câmaras, e outras instituições.
O erro foi não ter estendido a medida a todos os cidadãos.
Só para desempregados, faz com que estes recebam 560 euros e se trabalharem receberem (p.ex.) 800 euros. A diferença não é atrativa para incentivar o trabalho.
A ideia é boa mas tem de ser bem estudada e o trabalho valorizado.
Acredito que a invasão de islâmicos sedentos dessa benesse tenha influenciado a interrupção.
Isso é ignorante… Malandros?
Você experimente ficar sem trabalho, e os seus ficarem sem trabalho. Acusar pessoas sem conhecer é ridiculo. Este tipo de comentários demonstra como a falta de empatia, compaixão, solidariedade está a matar a sociedade. Cada um só sabe de si… individualidade está a matar-nos.
Só o fato de alguém ter que procurar trabalho já é humilhante, as oportunidades de trabalho é que deveriam procurar os trabalhadores. Do jeito que as coisas estão cada trabalhador torna-se um ladrão das oportunidades que um camarada seu teria de ganhar a vida honradamente.
Deiam-me 1200€ por mês limpinhos e eu prometo que não chateio ninguém, nem dão por mim garanto .