O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, elogiou o processo de vacinação e disse esperar que os mais jovens mudem de atitude.
Carla Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP), revelou durante a reunião no Infarmed que, na faixa etária entre os 26 e os 45 anos, 25% das pessoas são resistentes à toma da vacina.
Na sua declaração, Eduardo Ferro Rodrigues não deixou escapar este dado e salientou que espera que os mais jovens mudem de atitude.
Segundo o Público, o presidente da Assembleia da República elogiou o processo de vacinação e defendeu a necessidade de usar o certificado digital “na transição” e em áreas fundamentais na hotelaria, a restauração, o comércio e o desporto para o regresso à normalidade.
“É necessário que a vacinação valha essa diferença para um conjunto de possibilidades no regresso à normalidade. As pessoas devem ter essas possibilidades porque se vacinaram”, disse, desafiando os que não querem ser vacinados (incluindo 25% dos mais jovens), dizendo que “têm mesmo que mudar de atitude”.
1 em cada 4 pessoas entre 26 e 65 anos com resistência
Uma em cada quatro pessoas entre os 26 e os 65 anos mostrou resistência a tomar a vacina contra a covid-19 e os motivos mais apresentado são a falta de eficácia, o medo de efeitos secundários e a necessidade de mais informação.
Os valores foram apresentados na reunião de peritos que decorre esta terça-feira nas instalações do Infarmed, em Lisboa, por Carla Nunes, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, que indicou uma percentagem de 13% de resistência nos maiores de 65 anos no inquérito feito pelos especialistas.
Outras das razões apresentadas para a resistência relativamente às vacinas são a existência de doenças que não permitiram ainda a vacinação, considerarem que as vacinas não foram suficientemente testadas e não terem conseguido falar com o médico para apoiar a decisão.
Quanto à perceção de risco de doença avançada por covid-19, Carla Nunes disse que os mais velhos apresentam valores mais elevados, com uma percentagem de 60,9%.
No que se refere à saúde mental, adiantou que as perguntas relativas ao estado de ansiedade e/ou tristeza por causa das medidas de confinamento revelaram que os mais novos apresentam maiores valores, com cerca de 30% a dizerem que se sentiram ansiosos ou tristes todos os dias ou quase todos os dias. Os maiores de 65 anos apresentaram valores de 11%.
Sobre quando consideram que serão levantadas todas as restrições por causa da pandemia, a grande maioria considera que deverá ser em dezembro ou para lá dessa data.
Quanto à adequação das medidas de restrição, 47% consideram-nas pouco ou nada adequadas, um valor que vem aumentando desde o ano passado e que se faz sentir sobretudo nos homens e nos mais jovens.
No que se refere à facilidade de adoção das medidas definidas pelas autoridades, tem crescido o grupo do que as consideram difíceis e muito difíceis de adotar e são os mais jovens que apresentam maiores dificuldades.
Segundo a especialista, 31,4 das pessoas referem ser difícil ou muito difícil manter o distanciamento, 16,8% dizem ser difícil o uso da máscara (com os de idade entre 26 e 45 a manifestar maior dificuldade).
A lavagem de mãos apresenta uma dificuldade residual, sempre menor de 10% nas diferentes faixas etárias.
Já quanto à facilidade de evitar confraternizar com amigos e familiares, a maior dificuldade é apontada pelos mais novos.
ZAP // Lusa
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Eu também esperava que o Ferro Rodrigues mudasse de atitude quando disse para irmos em força para Sevilha ver a bola. Mas sucedeu o oposto. É como esperar que um javali aprenda ikebana…
Are you talking to me?
E o pessoal que tem coagulos? Ele também quer vacinar? Se fosse ele, ele já não ia à vacina.