Ferro Rodrigues critica “excessos e agressividade” durante a campanha

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Tiago Petinga / Lusa

O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues

Ferro Rodrigues disse que “é normal a demarcação entre partidos”, mas criticou os “excessos e agressividade” que têm marcado a campanha para as legislativas.

O ex-líder socialista Eduardo Ferro Rodrigues disse esta terça-feira que “é normal a demarcação entre partidos” em período eleitoral, mas criticou os “excessos e agressividade” que têm marcado a campanha para as legislativas.

Falando aos apoiantes socialistas durante o comício nacional do PS de abertura de campanha, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, Ferro Rodrigues considerou “normal a demarcação entre partidos” durante a campanha eleitoral, mas salientou que esta campanha tem sido marcada “muitas vezes” por “excesso e agressividade”.

Tendo em conta o rumo que a campanha tem seguido, o socialista – que poderá voltar a presidir ao parlamento se o PS vencer as eleições – enalteceu “a paciência” do secretário-geral do partido, António Costa, durante a campanha.

Apontando o dedo às críticas de PSD e CDS-PP, que acusam o PS de ter implementado a maior carga fiscal de sempre, o também presidente da Assembleia da República valorizou “os resultados financeiros e económicos” do país durante a última legislatura e, por isso, se deve “festejar tudo aquilo que eles chamam o aumento da carga fiscal”. “Essa é que é a verdade dos factos”, sublinhou.

Aproveitando a inspiração no atleta que deu nome ao pavilhão onde o PS arrancou a campanha, o presidente da AR elogiou trabalho feito pelo ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo, Mário Centeno. “É uma mistura do CR7 e do Messi, visto que tem marcado muitos golos e que tem dado muito jogo para outros marcarem golos.”

O antigo líder socialista aproveitou também para responder para responder às declarações da coordenadora nacional do BE, que afirmou que os apoiantes do PS que não desejem uma maioria absoluta do PS devem votar no Bloco.

“Há uma coisa é certa, os socialistas votam no PS, não há socialistas a votar noutros partidos”, referiu, lembrando também que, há quatro anos, Costa “atirou o governo do PSD e CDS-PP abaixo só porque tinha uma alternativa, não atirou abaixo por bota-abaixismo, porque nessa altura já tinha uma alternativa construída com outras forças partidárias”.

A última mensagem do presidente da Assembleia da República foi um apelo a uma “votação massiva no PS” em 6 de outubro para que o partido consiga uma “vitória clara, uma vitória robusta”. “É necessário que o povo vote e é necessário que o povo vote no PS”, assinalou, aproveitando.

Finalizando com uma referência à capital, Ferro Rodrigues afirmou que “neste pavilhão de Lisboa cheira bem, cheira a Lisboa, cheira bem, cheira a vitória”.

ZAP // Lusa

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2 Comments

  1. Ora aí está… Este que tem a barriga cheia de tanto comer à custa dos “tugas” desde que nasceu para a política e que nunca resolveu nada, também quer mandar no que os outros dizem e nos assuntos que falam ( só me faz lembrar a PIDE )…. Se tivesses metade de cadeiras vazias no parlamento (abstenção) perdias o pio, ou melhor, teres o ordenado indexado à participação eleitoral.

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