A auditoria do FC Porto descobriu 16 viagens pagas pelo clube ao casal Madureira e aos seus amigos e familiares e admite que haja mais “regalias” por descobrir.
Entre 2017 e 2024, o FC Porto financiou viagens, estadias de luxo e outras despesas pessoais de Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, a sua esposa Sandra Madureira, familiares e amigos. Ao todo, 16 viagens internacionais e nacionais, incluindo destinos como Ibiza, Sardenha, Disneyland Paris, México e Brasil, foram custeadas pelo clube, abrangendo períodos como Natal e férias de verão, nos quais não havia qualquer evento desportivo ou partida do clube.
O FC Porto, que atua como assistente na Operação Pretoriano, processo que investiga as agressões na assembleia-geral do clube, tentou anexar ao caso as faturas das viagens, argumentando que os custos não estavam cobertos pelo protocolo com os Super Dragões. Este acordo previa apenas despesas relacionadas com deslocações para apoiar o clube em jogos fora de casa, enquanto as viagens analisadas incluíram destinos e momentos sem qualquer ligação direta aos compromissos do FC Porto, explica o JN.
Em resposta às revelações, Villas-Boas determinou uma auditoria forense, inicialmente focada nos últimos dois anos de gestão do clube, mas posteriormente ampliada para um período de quatro anos devido aos “resultados surpreendentes” encontrados. Essa auditoria visa esclarecer e documentar práticas financeiras que possam estar em desacordo com os interesses do clube.
No requerimento apresentado, o clube expressa que esses gastos contrariavam os interesses da instituição. “De forma reiterada e contra os interesses do Grupo FCP, os ora arguidos Fernando Madureira e Sandra Madureira, bem como os seus familiares e outras pessoas próximas, beneficiaram de pagamentos feitos pelo Grupo que em nada se relacionavam com jogos ou mesmo com o universo FC Porto”, refere.
Além disso, o FC Porto indicou que poderia haver mais faturas não identificadas dada a “ocultação de situações” que levou a que o clube encontrasse apenas 16 faturas para comprovar as “regalias”. O clube afirma que não conseguiu, de imediato, identificar os destinatários de várias faturas e teve de recorrer a agências de viagens para descobrir quem usufruiu dos serviços pagos.
O clube defendeu que a inclusão dessas despesas reforçaria a posição do Ministério Público, que argumenta que os acusados buscavam assegurar privilégios em detrimento dos interesses do clube.
Contudo, a juíza responsável decidiu que a inclusão das faturas não seria pertinente nesta fase do processo, explicando que a instrução não deve servir como extensão da investigação original.
A Operação Pretoriano surgiu após tumultos durante a assembleia-geral do F. C. Porto em novembro de 2023, em que vários sócios foram agredidos ou intimidados para votarem a favor da mudança dos estatutos proposta pela direção do clube, que na altura era liderada por Pinto da Costa.
O caso resultou na acusação de 12 pessoas, incluindo Fernando Madureira, por tentativas de influenciar decisões do clube a seu favor, num processo que agora envolve a investigação sobre abusos de privilégios e fundos do clube para fins pessoais e um esquema de venda de bilhetes no mercado negro.
lá estão os bufos e traidores do AVB a lançar noticias para a CMTV meter veneno ,já agora qual era o interesse do AVB fazer queixa da avaliação do estadio á CMVN ,somente denegrir a anterior SAD ,mas que já deu a esta SAD 49 milhoes do EVANILSON e 50 milhões do negocio ITAHKA e vai dar pelo menos 40 milhões do mundial de clubes ,mas isto os AVBrileiros e as cmtv e afins não divulgam
O maior problema é que esse dinheiro teve de ser usado para pagar credores e mesmo assim não chegou…
Portulord, já tens idade para perceber que esses gam3leiros só enterraram o teu clube. Sim, deram muito jeito para coagir, ameaçar e agredir muita gente que ia contra o que o B3lho mandava, mas a sociedade não se regula assim. O tempo destes parasitas chegou ao fim, com ele um reinado de criminalidade desenfreada no Porto também. Respira-se bem melhor na cidade desde que engavetaram o doutor (que anedota) !