Famosa britânica relata experiência desagradável em Portugal: “Filme de terror”

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BBC

Lee Conetta decidiu tirar alguns dias de férias no Algarve. Mas só esteve no hotel durante um dia, após uma sequência de momentos caricatos.

É considerada uma “realeza da gastronomia” na Grã-Bretanha. Sobretudo em Glasgow, Escócia, onde é quase uma “rainha das receitas”. A super-cozinheira Lee Conetta decidiu fazer uma pausa e escolheu Portugal para uns dias de férias.

Mas a pausa não correu como queria…

No seu espaço habitual no jornal Glasgow Times, Lee conta que optou por Portugal (Algarve, percebe-se depois) para cuidar da sua saúde e do seu peso. Encontrou um hotel – cujo nome nunca é mencionado – e instalou-se, ao início da noite.

Eram 20h30 quando chegou com uma pessoa amiga, mas foi informada que ainda vinha a tempo para jantar porque o restaurante do próprio hotel só fecha às 22h.

Mas quando chegaram para jantar, o empregado avisou que a cozinha já tinha sido limpa e já não iriam fazer mais refeições. Ainda indicaram que iriam trazer “qualquer coisa” para comer mas Lee não foi para um hotel de 5 estrelas para comer um lanche à hora do jantar. Foram comer num restaurante.

Depois de jantarem, a estreia no quarto. “Um horror”. A casa-de-banho era totalmente de vidro. Via-se a sanita a partir de qualquer ponto do quarto. “Há pessoas que gostam de ver a outra a tomar banho”, explicou um funcionário do hotel. Mas Lee recusou ficar naquele quarto.

“Isto já começa a parecer mais um filme de terror do que uns dias de férias”, comentou a cozinheira na altura.

Mudaram de quarto mas esse segundo espaço, apesar de não ter uma casa-de-banho de vidro, tinha “a cama mais pequena de sempre”. Duas pessoas não iriam caber ali. Desceram até à recepção e, à terceira tentativa, ficaram num quarto decente.

7h40 da manhã, no dia seguinte. Tomar o pequeno-almoço? Não. Uma empregada avisou que ainda não havia pão. Só havia chá ou café.

Foi nesse momento que decidiram sair imediatamente do hotel.

Um gerente concordou em devolver o dinheiro pago pela estadia; mas aquele gerente era apenas o gerente do spa, não tinha autorização para essa medida ser tomada. Ainda decorrem negociações sobre o reembolso.

Na paragem seguinte, num hotel em Amancil, a estadia foi diferente: “Fantástica. Pude relaxar. E escusado será dizer que regressei a casa mais cheia do que nunca, depois de comer de forma maravilhosa”.

A passagem pelo primeiro hotel resume-se assim: a escocesa encontrou a versão portuguesa de Fawlty Towers, série famosa que passou na RTP em 1985.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

2 Comments

  1. Usar quadricromias (separação de cores litigráficas) como uma ideia pop para a época está correto. Porém chamar obra de arte é exagero. Mas o negócio de arte é isso mesmo. Expeculativa

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