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Há faltas graves de médicos e enfermeiros na medicina intensiva

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Pede-se a contratação de centenas de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais de medicina intensiva face à falta de recursos humanos. Os profissionais de saúde destes serviços estão sob risco de exaustão e burnout.

Há graves faltas de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais de medicina intensiva, conclui a Comissão de Acompanhamento da Respostas Nacional em Medicina Intensiva. “Nesta altura, os Serviços de Medicina Intensiva estão gravemente subdotados em termos de recursos humanos”, lê-se no documento citado pela TSF.

Nesta situação, há um “elevado recurso a horas extraordinárias, custos acrescidos e risco de exaustão e burnout” para os profissionais de saúde destes serviços. A falta de recursos humanos “levou à necessidade de inativação de camas, conduzindo a subrentabilização da infraestrutura existente e a oferta insuficiente para as necessidades de cuidados a doentes críticos”.

Como tal, para responder às exigências nos primeiros meses de pandemia de covid-19, foi necessário recorrer a profissionais de outras áreas hospitalares. No entanto, com o regresso à normalidade, estes trabalhadores têm de ser libertados para as suas atividades normais.

A Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva pede “urgência” nas soluções para o problema. É sugerida a contratação de 90 médicos, quase 600 enfermeiros e cerca de 200 assistentes operacionais.

Para além da falta de recursos humanos, “há muitos casos de obsolescência de equipamentos e de estrutura física em muitos serviços” na medicina intensiva. A proposta da comissão propõe ainda aumentar de 626 para 919 as camas de medicina intensiva do país até 2021.

ZAP //

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2 Comments

  1. Portugal tem é falta de pessoal na área da Saúde, tanto de médicos como enfermeiros e outro pessoal, e não é de agora já vem de há muitos anos a esta parte,e para agravar mais a situação os médicos tem alergia ao interior do País gostam mais de grandes cidades para poderem trabalhar no Público e no Privado e ainda terem tempo para terem os seus consultórios, o que no interior falta clientela para os seus consultórios.

    • É verdade. Cagadinhos não querem nada com o vírus, querem só estar sentados. Sindicato independente dos médicos confirma que os meninos estavam a ser obrigados a ir para Reguengos. Por causa de lá haver vírus. Deviam só ir para o Haiti, Barbados, etc. E receber mais metade do ordenado como prêmio em vez dos doentes que morreram.

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