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Facebook anuncia plano para proteger eleições norte-americanas da desinformação

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A empresa Facebook prevê proteger melhor as contas dos candidatos e dos políticos e indicar de forma clara quem controla as páginas, de modo a proteger eleições norte-americanas da desinformação.

A empresa tecnológica Facebook anunciou, esta sexta-feira, um plano para “proteger o processo democrático” das próximas eleições presidenciais norte-americanas, nomeadamente da desinformação e de interferências estrangeiras.

A gestora de uma das maiores redes sociais do mundo prevê proteger melhor as contas dos candidatos e dos políticos e indicar de forma clara quem controla as páginas políticas ou as páginas de media estatais. Os artigos ou vídeos considerados como “falsas informações” por jornalistas independentes serão assinalados como tal.

O Facebook, muito criticado por não ter antecipado as manipulações e a alegada interferência russa nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016, pretende agora com este plano lutar contra as informações falsas, ameaças de novas interferências estrangeiras nas eleições presidenciais norte-americanas em 2020 e proteger as contas dos candidatos e dos políticos eleitos.

A empresa está a intensificar os esforços para recuperar a confiança do público e das autoridades, depois de no ano passado ter estado envolta em polémica com a empresa Cambridge Analytica, acusada de ter recuperado dados de milhões de utilizadores da rede social, sem consentimento, para elaborar um programa informático destinado a influenciar o voto dos eleitores, favorecendo a campanha do Presidente Donald Trump.

Em 5 de setembro, os números de telefone ligados a mais de 400 milhões de contas do Facebook, que tinham sido armazenados de forma irregular foram expostos online, na mais recente violação da proteção de dados do grupo norte-americano, indicou o TechCrunch.

Em julho, o regulador norte-americano impôs uma multa recorde de cinco mil milhões de dólares, cerca de 4,5 mil milhões de euros, ao Facebook por “ter enganado” os utilizadores da rede social sobre a capacidade de controlar a confidencialidade dos dados pessoais.

ZAP // Lusa

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