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Um verdadeiro “exército de robôs” está a ajudar os hospitais chineses a combater a Covid-19

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Em tempos difíceis, até a tecnologia pode ser uma arma poderosa. A Covid-19 tem sido um verdadeiro teste para ferramentas de big data, analytics e inteligência artificial e os robôs parecem ter encontrado uma grande vocação no contexto do coronavírus.

A companhia dinamarquesa UVD Robots assinou recentemente um contrato com a Sunay Healthcare Supply para distribuir os seus robôs pelos hospitais chineses. A sua função é desinfetar as alas hospitalares com a ajuda de uma luz ultravioleta (UV).

O robô autónomo emite uma luz UV-C concentrada, que tem efeito germicida, que mata vírus, bactérias e outros organismos potencialmente perigosos de qualquer ambiente.

A tecnologia foi desenvolvida em 2014, quando os hospitais da Dinamarca pediram um método mais eficaz para reduzir as taxas de infeção, e foi introduzida no mercado em 2018. Atualmente, segundo o MedTechIntelligence, está disponível em 40 países.

O interesse no uso de robôs para desinfetar superfícies, nomeadamente em contexto hospitalar, cresceu com uma preocupação generalizada com o novo coronavírus. Com este acordo, mais de 2.000 hospitais chineses terão agora a oportunidade de garantir uma desinfeção eficaz, protegendo os seus pacientes e todos os profissionais de saúde.

A entrega destes robôs dinamarqueses só será realizada porque a empresa que os produz conseguiu contornar as restrições impostas pela China durante a pandemia. Neste cenário, muitos equipamentos médicos não estão a chegar aos hospitais chineses, mas a UVD conseguiu enviar o primeiro exemplar depois de ter assinado o contrato.

No ano passado, a UVD Robots ganhou o Prémio de Inovação e Empreendedorismo em Robótica e Automação (IERA) graças à sua tecnologia de desinfeção autónoma.

“Perante uma crise severa como esta, em que a saúde mundial está ameaçada, a nossa tecnologia inovadora prova o seu valor”, afirmou Per Juul Nielsen, CEO da UVD Robots.

ZAP //

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1 Comment

  1. Não tardará os chineses a comprarem a patente aos dinamarqueses e lá vai mais uma inovação cair-lhes nas mãos e a Europa a ficar dependente deles.

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