Depois dos inquéritos para investigar a morte de dois militares no curso de Comandos, o Exército anunciou que foram instaurados processos disciplinares a dois instrutores.
Dois oficiais instrutores estão a ser alvo de processos disciplinares, no âmbito da investigação à morte de dois militares no 127º curso de Comandos.
A decisão foi anunciada pelo Exército esta quinta-feira, declarando que foram encontrados “indícios de prática de infração disciplinar”.
“Na sequência dos processos de averiguações instaurados no âmbito do 127º Curso de Comandos e tendo-se apurado nos mesmos indícios da prática de infração disciplinar, foi determinada a abertura até à presente data de dois processos disciplinares pelo Comandante das Forças Terrestres”, refere-se em comunicado.
Recorde-se que dois militares morreram durante o curso, realizado na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, e outros receberam assistência hospitalar devido a um “golpe de calor”.
A 4 de setembro faleceu Hugo Abreu, um instruendo de 20 anos, e no fim-de-semana seguinte morreu Dylan Araújo da Silva, também de 20 anos, que estava internado à espera de um transplante de rim.
Esta terça-feira, o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Rovisco Duarte, voltou a afirmar que ia “agir em conformidade” com os resultados das investigações.
“Temos a certeza de que os portugueses vão acreditar e confiar nos Comandos. Eu estou seguro, o Exército é uma instituição credível que se rege pelos padrões institucionais. Neste caso concreto são situações anómalas, vamos corrigir o que tiver de ser corrigido e com certeza os portugueses perceberão”, declarou.
Além desde processo interno de investigação aberto pelo Exército, estes casos estão também a ser averiguados pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária Militar.
ZAP / Lusa
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E mais uma vez a falta de precisão de uma noticia, transformam algo que poderia ser informativo em apenas texto para encher chouriços, descredibilizando o meio de comunicação social em causa. Vocês é que precisavam de um transplante mas era de cérebro. Revejam as noticias antes de as publicarem. O militar aguardava um transplante sim, mas de fígado.
Tanta agressividade, esta malta a comentar notícias é do caraças. Ou é toda e qualquer pessoa referenciada na notícia que é “escumalha da pior espécie” ou outro mimo de calibre semelhante, ou são os jornalistas que são uns incompetentes de primeira, etc, etc. Anda tudo muito nervoso…