Exames nacionais vão ter menos perguntas opcionais

Os exames nacionais deste ano vão ter menos perguntas opcionais em comparação com os dois anos letivos anteriores.

Os exames nacionais, cuja primeira fase decorre entre a próxima sexta-feira e o dia 6 de julho, vão manter as perguntas opcionais, à semelhança do que aconteceu nos últimos dois anos. A informação foi adiantada pelo Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) no início do ano letivo.

Os estudantes podem responder a todas as questões opcionais, sendo que apenas serão contabilizadas “para a classificação final as respostas aos itens em que os alunos obtenham melhor pontuação”.

Esta tem sido a forma encontrada para que os alunos não saiam prejudicados pela pandemia de covid-19 e pelo ensino à distância.

No entanto, este ano, os exames nacionais vão ter menos perguntas opcionais do que no ano passado, avança o Correio da Manhã. As informações relativas aos diferentes exames estão disponíveis para consulta no site do IAVE.

No ano passado já tinha havido uma “diminuição drástica” nas questões opcionais, escreve o CM, que passaram de 65% para 29% da nota total. Este ano, as questões opcionais representam, em média, 27% do exame, segundo a análise do Uniarea.

O número de perguntas opcionais varia conforme o exame. Os exames que perdem perguntas opcionais são: Biologia e Geologia (de 28% para 20%), História A, História B e História da Cultura e das Artes (de 27% para 17%), Matemática A (de 28% para 21%) e Matemática B (de 40% para 24%).

O ajuste é feito em exames que foram dos que mais desceram as notas em 2021 quando comparado com 2020, conclui o Uniarea.

Por sua vez, as perguntas obrigatórias incidem “em competências e conhecimentos desenvolvidos e consolidados ao longo do percurso escolar ou na informação facultada pelos suportes associados ao item e que permitem a representatividade dos domínios em avaliação na classificação final dos alunos”, lê-se no documento disponibilizado pelo IAVE.

Daniel Costa, ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.