clarita / Morguefile
O Ministério da Saúde quer definir tempos máximos de espera para dar resposta aos pedidos de exames médicos e aos doentes nos cuidados continuados e paliativos.
Tal como acontece nas cirurgias programadas e primeiras consultas de especialidade, nas quais há tempos máximos de espera previstos na lei, o Governo quer adotar a mesma medida para dar resposta aos pedidos de exames de diagnóstico e terapêutica e no encaminhamento de doentes para as redes de cuidados continuados e paliativos.
Quem o diz é o jornal Público, que teve acesso a um projeto de proposta de lei que, ainda esta semana, deverá ser discutido em Conselho de Ministros.
O objetivo é estabelecer prazos-máximos para outros procedimentos médicos como, por exemplo, as colonoscopias.
O projeto do diploma prevê ainda que seja criada uma página na Internet para fazer uma divulgação “atempada e transparente” de informação sobre o desempenho assistencial das instituições e estabelecimentos do SNS e sobre o grau de cumprimento dos tempos máximos de resposta a nível nacional, escreve o diário.
Em declarações ao Público, Manuel Capelas, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, considera que esta medida “faz todo o sentido”, uma vez que este é um setor ainda muito carenciado e no qual os doentes morrem, muitas vezes, antes de serem devidamente encaminhados.
ZAP
Neste momento, também já existem “tempos máximos de espera”. As pobres pessoas esperam e esperam, até morrer. É assim que se sai das listas de espera…