Ex-vice do Parlamento Europeu, Alejo Vidal-Quadras foi baleado esta quinta-feira na capital espanhola. Suspeitos serão dois indivíduos que circulavam numa mota Yamaha preta.
Alejo Vidal-Quadras, ex-presidente do Partido Popular da Catalunha e fundador do VOX, foi baleado esta quinta-feira, na capital espanhola, num dia marcado por protestos nas ruas espanholas após o acordo oficializado esta quinta-feira entre os independentistas do Juntos pela Catalunha (JxCat) para a viabilização de um novo Governo de esquerda em Espanha.
#Agresión con arma de fuego en c/Núñez de Balboa, 40. #Salamanca.@SAMUR_PC estabiliza a un hombre de 78 años con una herida por arma de fuego y lo traslada a un hospital de #Madrid.@policia investiga. Colabora @policiademadrid. pic.twitter.com/OZHJH866no
— Emergencias Madrid (@EmergenciasMad) November 9, 2023
O disparo à queima-roupa terá atingido o ex-ministro no maxilar, por volta das 13h30 (12h30 de Lisboa).
O autor do crime está de momento a ser procurado pelas autoridades, perto da zona onde ocorreu o crime, avança o El País. As principais suspeitas recaem sobre dois indivíduos que circulavam numa mota Yamaha preta. A causa do ataque ainda é desconhecida.
O ex-vice-Presidente do Parlamento Europeu, de 78 anos, foi atingido na cara e foi levado consciente para o hospital Gregorio Marañón, em Madrid. Encontra-se em estado grave, mas está consciente e não correrá perigo de vida.
Vidal-Quadras começou a sua carreira política em 1980, quando foi eleito membro do Parlamento da Catalunha, e serviu até 1999. Na sua trajetória política europeia, trabalhou em várias comissões, focando-se em questões de energia, pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Defensor da unidade de Espanha, opôs-se frequentemente ao nacionalismo catalão. Em 2014, desligou-se do PP para ajudar a fundar o partido político de direita Vox.
Tumultos em Espanha
Milhares de pessoas voltaram na terça-feira a manifestar-se em Madrid e noutras cidades espanholas contra a amnistia de independentistas, com o protesto da capital a terminar com nova intervenção policial para dispersar a multidão.
As concentrações ao início da noite em frente de sedes do partido socialista espanhol (PSOE), atualmente no poder em Espanha, estão a ser convocadas diariamente nas redes sociais por grupos de extrema-direita e têm sido apoiadas pelo Vox, a terceira força política no parlamento.
Entre gritos e cartazes com palavras de ordem contra o Pedro Sánchez, os manifestantes têm também gritaram vivas ao ditador Francisco Franco e exibiram bandeiras espanholas do período da ditadura.
Segundo os serviços de emergência médica, 39 pessoas com ferimentos, 29 delas polícias, foram atendidas na terça-feira nas imediações da sede nacional do PSOE, na rua Ferraz, em Madrid.
O presidente do Vox (extrema-direita), Santiago Abascal, que, na segunda-feira, esteve numa concentração de Madrid, disse que o Governo ordenou uma carga policial perante uma manifestação “pacífica e legal” e pediu à polícia para “não cumprir ordens ilegais caso se voltem a repetir”.
Abascal prometeu na segunda-feira que as “mobilizações contra o golpe vão ser constantes e crescentes“.
Mas o disparo foi diferido??
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Os esquerdistas espanhóis, pelos vistos, não aprenderam nada com a história (leia-se sua história). Em 1936 tudo deflagrou com o assassínio de Jose Calvo Sotelo…
Esperemos que desta vez a coisa fique por aqui e não não haja uma reação da direita dura que dispare sobre um esquerdista qualquer.