O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decidiu levar a julgamento o ex-diretor do Museu da Presidência, acusado de tráfico de influências, falsificação, peculato e abuso de poder.
A decisão, anunciada esta quarta-feira, foi da juíza de instrução Maria Antónia Andrade que confirmou a acusação do Ministério Público para os quatro arguidos do processo “Operação Cavaleiro”: Diogo Gaspar, José Dias, Paulo Duarte e Vítor Santos.
Em junho de 2016, o então diretor do Museu da Presidência foi detido por suspeitas de tráfico de influência, falsificação de documento, peculato, peculato de uso, participação económica em negócio e abuso de poder.
O Ministério Público diz ter provas de que Diogo Gaspar usou indevidamente “recursos do Estado para fins particulares” e que se apropriou de bens imóveis públicos tendo prejudicado os interesses patrimoniais públicos.
O ex-diretor é ainda acusado de ter desviado móveis antigos, tapeçarias e quadros do espólio da instituição, por ter beneficiado amigos e familiares e vendido a sua influência a terceiros.
A investigação da “Operação Cavaleiro” teve início em abril de 2015.
O historiador chegou a ser condecorado pelos Presidentes da República Jorge Sampaio e Cavaco Silva pelos serviços prestados à instituição.
ZAP // Lusa
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