Presidente do Banco Central Europeu disse, em Davos, que a Europa tem de ser mais assertiva no seu papel de comprador nos mercados.
Christine Lagarde e Mark Rutte utilizaram uma linguagem desportiva para defender que algo deve mudar imediatamente na economia europeia.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE) afirmou que a Europa “marca alguns golos na própria baliza”, no campo da economia.
Isto depois de o primeiro-ministro dos Países Baixos ter dito, igualmente no Fórum Económico Mundial, em Davos (Suíça), que o continente europeu tem de deixar imediatamente de ser um “campo de jogo” para ser “um jogador”.
Lagarde considera que a postura europeia na função de “compradora” nos mercados mundiais deve ser mais assertiva: “Chegou a hora de sermos mais assertivos, com posições concertadas na compra de matérias-primas como energia e alguns minerais essenciais”.
A guerra na Ucrânia marcou presença no discurso e a presidente do BCE comentou que o conflito mostrou que as fontes de energia e minerais que são “muito importantes” para a Europa estão em países “que não são muito amigáveis e que podem ser muito terríveis e agressivos” – referindo-se à Rússia mas sem mencionar o nome do país.
“Aquilo que a guerra na Ucrânia revelou a todos, na Europa, é que não tínhamos um entendimento de quão fortes nós somos. Agora a Europa pode estar numa nova alvorada”, defendeu.
Para isso, a Europa precisa de “exercitar os seus músculos” na concertação de compras de matérias-primas, como compradora.
Christine Lagarde acredita que, com outra organização, com a tal concertação, o impulso económico na Europa pode ser de 319 mil milhões de euros.
Isto dito por uma artista que foi ministra das finanças de França e que foi parar a tribunal pelos milhões que roubou à França para dar a bandidos, até dá vontade de rir!!
O barato sai caro e o lucro fica no bolso dos ricos.
Queremos comprar a quem vende barato porque não respeita as pessoas nem o ambiente.
Não queremos explorar os recursos que temos porque são perigosos e causam dano ao ambiente.
Assim, estaremos sempre na mão de alguém …