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Trump é crítico de políticas de diversidade e de uma alegada abordagem pró-Palestina, anti-Israel e pró-China da organização da ONU.
Os Estados Unidos irão abandonar novamente a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), avança fonte da Casa Branca esta terça-feira ao jornal The New Tork Post. A decisão já terá sido tomada pelo presidente Donald Trump.
“O presidente Trump decidiu retirar os Estados Unidos da UNESCO — que apoia causas culturais e sociais divisivas e ‘woke‘, que estão totalmente em desacordo com as políticas de bom senso que os americanos votaram em novembro”, disse a porta-voz adjunta da Casa Branca, Anna Kelly.
Segundo fontes da Casa Branca, os responsáveis pela análise identificaram preocupações com as políticas de diversidade, equidade e inclusão da UNESCO, bem como um alegado favorecimento à causa palestiniana e uma crescente influência chinesa.
A decisão surge após uma revisão de 90 dias ordenada por Trump em fevereiro, que analisou possíveis expressões de antissemitismo e sentimentos anti-Israel no seio da organização.
“Este presidente colocará sempre os Estados Unidos em primeiro lugar e assegurará que a participação do nosso país em todas as organizações internacionais está alinhada com os nossos interesses nacionais”, adianta a mesma fonte.
Entre os pontos criticados pela administração Trump estão a publicação de um “kit anti-racismo” em 2023, que incentivava os Estados-membros a adotar políticas de justiça social, e a iniciativa “Transforming MEN’talities”, lançada em 2024, que procurava desafiar normas de género através de campanhas educativas, incluindo o uso de videojogos como ferramenta contra a discriminação.
Além disso, a Casa Branca acusou a UNESCO de tomar medidas hostis contra Israel, como a designação de locais sagrados judaicos como património palestiniano e a utilização sistemática de linguagem que classifica os territórios como “ocupados por Israel”.
Outro foco de preocupação para a administração Trump será o peso crescente da China na estrutura da UNESCO, sendo a superpotência asiática, atualmente, o segundo maior financiador da entidade.
“A China alavancou a sua influência sobre a UNESCO para promover padrões globais favoráveis aos interesses de Pequim”, disse a Casa Branca.
Trump já havia ordenado a saída dos EUA da UNESCO em 2017, citando na altura o viés anti-Israel. A primeira retirada ocorreu em 1983, sob Ronald Reagan. Em 2023, o presidente Joe Biden reintegrou os EUA na organização, argumentando que a presença americana era crucial para conter a influência chinesa.
Rerem na expressão deste gajo. É a personificaçao da estupidez. Não admira que continue a tomar este tipo de decisões.
A sério? A agenda da identidade de género infinita e o tomar o partido de organizações terroristas é que é fixe… Porreiro pá!
Americanos são cachorrinhos de israel, são os lambe-botas desses genocidas.