Estudo prova que afinal há mesmo (alguma) vida depois da morte

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Um novo estudo científico surpreendente confirma que, após a morte, há ainda funções do organismo “vivas” e, em alguns casos, a sua expressão nos genes até aumenta – durante um período a que chamam o “crepúsculo da morte”

Depois de em 2014 um estudo ter encontrado provas de consciência depois da morte, um novo estudo encontrou agora indícios de actividade fisiológica após a morte de um organismo.

A pesquisa, realizada por uma equipa de cientistas internacionais e publicada no jornal Open Biology, estudou o post mortem de peixes-zebra e de ratos, tendo permitido constatar que nem todas as funções do organismo param imediatamente quando o corpo morre.

Segundo os autores do estudo, o fenómeno ocorre em todos os animais – incluindo os seres humanos.

“Morrer” passo-a-passo

O que parece ocorrer, de acordo com o estudo, é um desligar faseado das células, após a morte, ou seja, algumas transcrições genéticas – processo celular que regula a cópia de material proteico com base no código genético da célula – cessam totalmente, enquanto outras transcrições genéticas permanecem activas.

“Os dados sugerem que ocorre um ‘desligamento’ passo-a-passo na morte dos organismos, manifestado pelo aparente aumento de expressão genética – o processamento da informação codificada nos genes para uma dada proteína com uma função específica no organismo – com várias durações e picos de abundância”, escrevem os autores do estudo.

Para que este processamento se verifique, é preciso que ocorra a “transcrição genética”, ou seja, que moléculas de ARN, o Ácido Ribonucléico, copiem partes específicas de uma sequência de ADN, levando-as até ao núcleo vivo das células (o citoplasma), onde ocorre a síntese das proteínas (a “tradução genética“).

As análises efectuadas post mortem levaram os investigadores a concluir que as funções das transcrições genéticas mais abundantes, nas horas ou dias subsequentes à morte, estão associadas ao stress, imunidade, inflamação, cancro e, surpreendentemente, ao desenvolvimento embrionário – como se o corpo quase procurasse renascer.

“Nem todas as células estão mortas quando um organismo morre. Diferentes tipos de células têm diferentes períodos de vida, de geração e de resiliência ao stress extremo”, diz o autor principal do estudo, Peter Noble, da Universidade de Washington, nos EUA, citado pelo Seeker.

“É provável que algumas permaneçam vivas e tentem reparar-se, especialmente as células estaminais”, acrescenta o investigador.

“O crepúsculo da morte”

Este “limbo” que ocorre depois da morte e antes do início do processo de decomposição do corpo, em que a “expressão genética” cessa, é definido pelos cientistas como o “crepúsculo da morte”.

Noble compara o processo à queda de um edifício, como sucedeu, por exemplo, com as torres gémeas do World Trade Center, na altura dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001.

“Podemos obter muita informação sobre como um sistema colapsa estudando a sequência de acontecimentos, à medida que eles se desenrolam ao longo do tempo. No caso das torres gémeas, num momento, vimos o colapso sistemático de um andar que afectou os andares abaixo dele”, explica Noble.

“Isto dá-nos uma ideia das fundações estruturais que suportam o edifício, e vemos um padrão semelhante no apagamento dos animais“, diz o cientista.

Surpreendente nas suas conclusões, este é, conforme sublinham os próprios autores, um estudo que levanta muito mais questões do que aquelas a que dá resposta.

SV, ZAP //

4 Comments

  1. existe morte para corpo humano, más espírito humano, conforme parecer dos mensageiros de deus nunca more .
    deus perdoa todos pecados,más a consciência é capaz de sofrer um bocadinho.
    no outro mundo tal como este mundo ,depois de nascer, como os médicos, almas do espíritos santos e parentes falecidos vão ajudar para beleza existentes no outro
    mundo .

  2. DEPOIS DE MORTE PARA FÍSICO SENDO UMA COMPOSIÇÃO EXISTE DECOMPOSIÇÃO,
    MÁS ENQUANTO ESPÍRITO QUE É UM ELEMENTO,NÃO EXISTE DECOMPOSIÇÃO E VIVERÁ
    ETERNAMENTE.

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