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Estrangeiros pagam muito mais do que os portugueses. Ao mesmo tempo, são os portugueses que impulsionam o número total.
Os preços das casas voltaram a subir. Nas contas do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgadas esta quarta-feira, o preço mediano dos alojamentos familiares em Portugal em 2024.
Houve um aumento de 10,3% relativamente a 2023. Agora o preço mediano está-se nos 1.777 euros por metro quadrado (m2). Santa Maria da Feira é o município mais barato do país para comprar uma casa nova.
O município de Lisboa (4.340 €/m2) destacou-se com o preço mais elevado do país, tendo-se verificado também valores superiores a 3.400 €/m2 em Cascais (4.053 €/m2), Oeiras (3.471 €/m2) e Lagos (3.452 €/m2).
Na eterna questão sobre a importância dos investidores estrangeiros nestes valores altos, o relatório mostra que, de facto, os estrangeiros pagam – muito – mais por uma casa.
No 4.º trimestre de 2024, os compradores com domicílio fiscal no estrangeiro pagaram 2 553 €/m2 (mais 13,9% do que no trimestre homólogo).
Já os compradores com domicílio fiscal em território nacional pagaram um valor mediano de 1 841 €/m2 (mais 16,2% do que no trimestre homólogo).
Ou seja, os estrangeiros pagam por uma casa um valor praticamente 40% superior ao que os portugueses pagam.
Essa diferença é ainda maior na Grande Lisboa: os compradores com domicílio fiscal no estrangeiro pagaram no ano passado mais 65% do que os portugueses.
No entanto, aqui há o risco de chamar “estrangeiro” a português que viveu noutro país durante uns anos e agora está de volta (mas continua com domicílio fiscal no estrangeiro); ou o risco de chamar “português” a um estrangeiro que está cá há alguns anos e já tem documentação portuguesa.
Por isso, o especialista em economia, Edgar Caetano, recorda outra análise do INE, realizada há poucas semanas, que não dividiu os compradores por domicílio fiscal – dividiu por naturalidade (local de nascimento ou local habitual de residência da mãe no momento do nascimento.
Com esse critério, em 2024 os portugueses compraram 96 mil casas, mais 19% do que no ano anterior; e os estrangeiros ficaram-se pelas 38.500 casas, um aumento de apenas 7%.
“Este número diz-nos que, ao contrário do que por vezes se possa pensar, são claramente os portugueses que estão a estimular este mercado e a contribuir para que a procura de casas continue em alta”, analisou, na rádio Observador.
Eu conheöo uma imobiliaria que vende predios da construtora que é dona da imobiliario que me disee: “Não temos nada para vender, mais houvesse, os estrangeiros compram tudo e nem sequer querem saber do preço”.
O outro aspecto é o AL, estao a tirar e a converter habitações para o AL, rende muitissimo mais com os estrangeiros do que com os nacionais. Depois temos a imigração, são quase 1,6 milhoes, também estão a ocupar casas faltando para os nacionais.
Depois temos os grandes negocios à volta dos Vistos Gold, a Lei dos Solos , e a propaganda turistica no estrangeiro para atrair estrangeiros para cá e daí aparecerem as imobiliarias dos Politicos, está tudo concentrado no negocio do Imobiliario e com os estrangeiros.
Até a Diocese do Porto anda metida no negocio.
Sofre o tuga remediado ou pobre, vai viver para debaixo da ponte, e ninguem quer saber, o Terrorismo da Indeferença pelos tugas. Viva a Poltica da “Santa Liberdade Democratica e Socialista”
Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei, somente os imóveis com as características que a Lei determina é que podem ser colocados nessa modalidade, sendo da competência dos Executivos que governam as Câmaras Municipais proceder com a fiscalização e mandar cumprir a Lei que determina que os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração.
o que se verifica é INERCIA do PSD/Governo acerca da questão do “incendio” no Imobiliario, é que o PSD não quer estragar o negocio do Imobiliario que o proprio Monte Negro tem e muitos PSD´s tambem tem, ou seja, não querem matar a galinha dos ovos de ouro, logo não estão a Governar para o colectivo estão-se a governar para si proprios.
Isto é um povo essencialmente burro, é facil tapar os olhos com aparencias e conversa manhosa.
Os preços das casas sobem porque, não havendo casas para alugar, as pessoas são obrigadas a comprar e isso faz subir os preços. E não há casas para alugar porque as leis estão contra os senhorios e a favor do inquilinos que não pagam renda e ocupam as casas. Para agravar muito o problema, o preço das obras de restauro e de construção não pára de subir, com a falta de interessados em trabalhar como operários da construção civil e com a saída dos que existem para o estrangeiro, onde recebem a dobrar.