O Estado português vai passar a ser o único acionista da TAP, depois de uma operação para limpar os prejuízos.
O Estado vai passar a ser o único acionista da TAP, depois de uma operação para limpar os prejuízos. Segundo o jornal Público, a operação deverá acontecer ainda este ano e envolverá acionistas privados, pequenos investidores e trabalhadores.
O plano implica ainda a aplicação total de 2.726 milhões de euros de dinheiro público no capital da companhia aérea.
A informação consta de um documento da Comissão Europeia, a que o diário teve acesso, que indica que o Governo notificou Bruxelas, no dia 10 de junho, de que pretendia aplicar 3.200 milhões de euros na companhia, valor que já inclui os 1.200 milhões emprestados à TAP no ano passado.
De acordo com a Comissão Europeia, a concretização do valor foi acompanhada de uma versão atualizada do plano de reestruturação, entregue a 10 de dezembro de 2020, e de outros documentos adicionais.
Desses 3.200 milhões de euros, 2.726 milhões seriam aplicados “através de medidas de capital ou quase capital“, entre este ano e o ano que vem.
Este ano, o Estado já aplicou 462 milhões de euros na TAP SA, passando a deter 92% da transportadora área, depois de Bruxelas ter autorizado o apoio no âmbito das ajudas à pandemia e por causa dos impactos das restrições aéreas entre março e junho de 2020.
O Estado detém também 72,5% da TAP SGPS, depois de ter adquirido os 22,5% que estavam com David Neeleman.
Limpeza de prejuízos
As prestações acessórias de Humberto Pedrosa (dono de 22,5% da holding via HPGB) e as detidas pelo Estado vão ser convertidas em capital para assegurar que o fardo é também suportado pelos acionistas.
Depois, haverá uma redução do capital social para ajudar a limpar os prejuízos acumulados – a TAP SA tinha um capital próprio negativo de 1.288 milhões no final de 2020, valor que evolui para -2.127 milhões na SGPS.
Do lado do Estado, estão 55 milhões de euros, cabendo a Pedrosa 169 milhões de euros em prestações acessórias. A Comissão Europeia remete, porém, para o acordo estabelecido entre o Governo e Pedrosa em outubro, não se percebendo se o empresário conseguiu garantir algum tipo de proteção do valor em causa.
Com esta operação, Bruxelas diz que o Estado “ficará nesta fase como o único acionista” da TAP SGPS, através da Direção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF). Nessa altura, haverá um aumento de capital subscrito pelo Estado.
A TAP SA também será alvo de uma redução de capital para efeitos de limpeza de prejuízos. Será na sequência destas operações que o empréstimo de 1.200 milhões de euros será convertido em capital da empresa.
Grande notícia esta: “O estado vai passar a ser o único acionista”. E depois diz: …e envolverá acionistas privados…
Caro leitor,
O seu “E depois diz” engoliu palavras que alteram o significado do texto.
O que está no texto:
“O Estado vai passar a ser o único acionista da TAP, depois de uma operação para limpar os prejuízos”.
E depois diz:
“A operação deverá acontecer ainda este ano e envolverá acionistas privados, pequenos investidores e trabalhadores”
Não diz:
“O Estado vai passar a ser o único acionista da TAP e envolverá acionistas privados”.
O Orçamento de Estado vai passar a pagar todos os regabofes da TAP e do PS. É o tradicional deste partido. Depois lá vem a desgraça.
Espero que não seja mais uma empresa do estado, para deputados que saem da Assembleia, ou um “saco azul”, sem fundo, onde irá cair o dinheiro dos portugueses contribuintes, não dos parasitas do RSI e outros.
Pergunto – Caso os portugueses contribuintes, com as contas em dia, que queiram viajar, terão algum desconto, de jeito, claro? Sempre já valeria alguma coisa.
Mais um rebuçado para os sindicatos e um veneno para os contribuintes
Ora, toca a nacionalizar no bom estilo comunista. Dá prejuízo mas dá para negociatas? O estado compra. Dá lucro e dá para negociatas? O estado vende. Não deveria ser ao contrário? Até quando vai durar este socialixo?
O prejuízo sempre foi do Estado, tal foi a “qualidade” da privatização (e dos 5 anos de gestão privada)!…