Houve um reencontro familiar, a atribuição de uma bolsa escolar e de uma medalha e um discurso rasgado. Mas nem uma palavra sobre o impeachment. Foi assim o discurso anual do Estado da União.
O discurso anual do Estado da União é um dos momentos políticos nos Estados Unidos com maior audiência televisiva. E o Presidente Donald Trump fez aquilo que melhor sabe fazer: um grande espetáculo.
De acordo com a National Public Radio (NPR), houve vários momentos em destaque, desde a atribuição de uma bolsa escolar a uma jovem, a reunião entre um militar regressado do Afeganistão e a sua família e, entre outros, a condecoração com a Medalha Presidencial da Liberdade ao comentador político Rush Limbaugh, conhecido pelas suas declarações consideradas racistas.
No seu terceiro discurso e o último do primeiro mandato, Trump reiterou que os “anos de decadência económica terminaram”. “Os dias daqueles que usavam o nosso país, aproveitavam-se dele, estando até desacreditado junto de outras nações, ficaram para trás”, declarou, lançando críticas à anterior administração de Barack Obama.
“A nossa agenda é implacavelmente pró-trabalhadores, pró-família, pró-crescimento e, sobretudo, pró-Estados Unidos”, sublinhou o chefe de Estado norte-americano, acrescentando ainda que “a taxa média de desemprego é menor do que durante qualquer outra administração na história do país”.
Sobre o muro na fronteira com o México, uma das suas grandes bandeiras, o Presidente republicano garantiu que, no início do próximo ano, o dito muro terá mais de 800 quilómetros construídos.
Por outro lado, o chefe de Estado norte-americano disse apoiar “as esperanças” de cubanos, nicaraguenses e venezuelanos “para restaurar a democracia” nos seus países, tendo aproveitado para prestar homenagem ao líder opositor da Venezuela, Juan Guaidó, presente no Capitólio.
“Maduro é um dirigente ilegítimo, um tirano que trata o seu povo com brutalidade. Mas o seu mandato de tirania será esmagado e destruído. Connosco na galeria está o Presidente legítimo da Venezuela Juan Guaidó. Todos os norte-americanos estão unidos com o povo venezuelano na justa luta pela liberdade”, declarou.
O Presidente também elogiou o aumento das despesas com o Exército, listou como exemplos de promessas cumpridas, entre outros, o acordo comercial com a China e as medidas “sem precedentes” para acabar com a imigração ilegal.
Mas o momento alto da noite aconteceu mesmo atrás de Trump e foi protagonizado pela líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que, como manda a tradição, estava atrás do Presidente e ao lado do seu vice, Mike Pence.
Ainda antes do discurso, Pelosi cumpriu a formalidade de anunciar a entrada do Presidente na sala e, quando lhe estendeu a mão para cumprimentá-lo, Trump recusou. Posteriormente, quando o Presidente ainda estava no púlpito a ouvir os aplausos dos republicanos depois do discurso, Pelosi pegou ostensivamente no documento e rasgou-o.
À saída do Congresso, a democrata disse a um jornalista que aquele era o gesto “mais cortês, tendo em conta as alternativas” e considerou que o discurso não era nada mais nada menos do que “um manifesto de inverdades”.
A Casa Branca, por sua vez, lamentou que esta tenha simbolicamente “rasgado” um veterano da II Guerra Mundial, um bebé prematuro nascido às 21 semanas de gravidez, ou ainda a família de Kayla Mueller, morta pelo Estado Islâmico na Síria, entre outros convidados que se encontravam no Congresso e que foram citados no discurso.
Recorde-se que foi a presidente da Câmara dos Representantes que, no ano passado, anunciou o processo de destituição contra Trump. Esta quarta-feira, o Presidente vai conhecer o desfecho do processo, não tendo dito uma única palavra sobre isso no discurso.
O Senado dos EUA vota hoje o veredicto do julgamento político, sendo previsível que a maioria republicana aprove a sua absolvição pelas acusações de abuso de poder e de obstrução ao Congresso.
A maioria republicana no Senado (53-47) deverá ser suficiente para garantir a absolvição, depois de quase duas semanas de discussão à volta de dois artigos para destituição que foram aprovados pela maioria democrata na Câmara de Representantes.
Contudo, vários senadores não indicaram ainda o sentido de voto, deixando em aberto todos os cenários para o desfecho daquele que foi o terceiro julgamento de destituição na história dos EUA (para além dos de Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998).
ZAP // Lusa
se tivesse sido alguém ligado ao Trump ou ao PR a fazer o que a sra comuna fez, caía o Carmo e a Trindade, mas como foi a madame extrema-esquerda caviar, ficou tudo muito sensibilizado e divertido.
por lá a palhaçada leva alguns anos luz à nossa frente, mas infelizmente com as novas extremas-esquerdas cá do burgo a coisa vai diminuindo caminho.
Realmente os argumentos destes democratas são, apenas e só, deste tipo.
Perante uma situação em que a economia descolou (ao contrário dos tempos Obama), o desemprego quase que desapareceu (ao contrário dos tempos Obama), o Investimento está aos mais altos níveis dos últimos 15 anos (ao contrário dos tempos Obama) o déficit baixou (ao contrário dos tempos Obama), os chineses tiveram que recuar nos acordos comerciais (ao contr´rio dos tempos Obama), etc, etc, etc. Estes continuam apenas a demonstrar que não conseguiram digerir os resultados eleitorais. Continuam na política baixa e no rasgar as evidências. E depois a malta vai ficar muito admirada quando o Trump for reeleito.
A estupidez da esquerda é o que é… e depois vêm dizer que ele é mentecapto.
Andam cá com um azedume que só visto!
Sempre foi melhor do que limpar o dito cujo com ele.
Que pena não ter um “papercut”! E, limpar o “dito cujo” com o discurso era nada mais do que o habitula nesse gente, para quem só as baboseiras que destilam são verdade absoluta!