Em 2018, entraram nos cofres públicos 28 milhões de euros provenientes dos casinos e bingos portugueses, num ano em que o volume do jogo ultrapassou os 1.6 mil milhões de euros.
Contas feitas, os apostadores movimentaram 4.4 milhões de euros por dia, noticiou esta segunda-feira o Correio da Manhã, citado pela Rádio Observador, com base num relatório de atividades do Turismo de Portugal.
O estabelecimento onde se movimenta mais dinheiro é o casino: em 2018 circularam nos 12 casinos em exploração em Portugal 1.57 mil milhões de euros. A Câmara da Figueira da Foz – onde um destes casinos opera – recebeu no ano passado uma “fatia” de 74 mil euros. Já o bingo – em Portugal há 14 salas – representou mais de 54 milhões de euros.
Nos últimos sete anos, o Estado recebeu 183.5 milhões de euros provenientes do jogo, após a devida fiscalização e cobrança de impostos. O ano de 2014 foi o de menor “lucro”. Desde 2015, o montante tem vindo a aumentar.
Já as apostas ‘online’ – com maior incidência para as desportivas – geraram em 2018 mais de 152 milhões de euros.
Mas não só os casinos, as autarquias ou o Estado que lucram com este negócio. O valor das fichas que ficam perdidas ou abandonadas são entregues a misericórdias. Em 2018, as misericórdias locais receberam um total de 155 mil euros fruto destas receitas, ainda segundo o mesmo jornal.