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Estado pede mais dinheiro emprestado para ajudar a Banca

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partidosocialista / Flickr

O primeiro-ministro, António Costa, com o ministro das Finanças, Mário Centeno

O Ministério das Finanças foi obrigado a fazer uma revisão em alta das necessidades de financiamento para este ano, e já avisou os credores de que vai precisar de mais dinheiro do que previa inicialmente.

A situação foi motivada pelo défice para 2016, que será maior do que inicialmente se antecipava, e pela contribuição de 850 milhões de euros para o novo Fundo Europeu de Resolução da Banca.

Em causa está um acréscimo de três mil milhões de euros relativamente ao que se dizia no mês passado, ou seja, mais 42% num valor que ascende a 10,2 mil milhões de euros, noticia o Jornal de Notícias.

Em Janeiro, as Finanças previam precisar de 7,2 mil milhões de euros em caixa.

Estes novos números são justificados pelo IGCP, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, numa nota aos investidores que, fundamentalmente, visa descansar o mercado.

“De acordo com o Orçamento de 2016, projecta-se que as necessidades líquidas de financiamento deste ano cheguem a 10,2 mil milhões de euros. Isto fica cerca de 3 mil milhões acima das projecções preliminares anteriores, principalmente devido a um défice de caixa do subsector Estado 2,1 mil milhões de euros maior do que o défice público total”, constata o IGCP na nota.

“Acresce ainda que a projecção actual inclui uma linha de crédito a favor do Fundo Único de Resolução Europeu (no valor de 850 milhões de euros), que só será usado caso sejam aplicadas novas medidas de resolução”, acrescenta a Agência da Dívida Pública.

ZAP

2 Comments

  1. Pois, pois, disso qualquer analfabeto sabe fazer, pedir dinheiro emprestado e gastar é do que se vê por aí mais, depois os senhores Costa e Centeno venham-nos cá explicar quem vai pagar a factura, os nossos trisnetos quando nascerem já devem ter uma continha jeitosa a pagar à custa das fanfarronices destes governantes.

  2. Este comentário é de alguém que não sabe ler o conteúdo da notícia ou, faz militância pela coligação de interesses (exploradores/corruptos/parasitas) de tal forma que, confunde ou talvez não devido à sua vertigem reacionária, os atuais ocupantes do poder.

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