O grupo terrorista executou mais de 200 militantes do movimento por ter descoberto que estes pretendiam desertar das suas fileiras na Síria.
A informação, divulgada esta quinta-feira pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos, mostra que mais de 200 apoiantes da causa terrorista foram executados por quererem abandonar as suas fileiras, noticia a Sputnik.
Antes de terem sido apanhados, o principal objetivo dos desertores era juntar-se ao grupo da Frente al-Nusra, ligada a Al-Qaeda, por considerarem que o Estado Islâmico tem uma ideologia “errada”.
De acordo com a organização, sediada em Londres, as vítimas do grupo terrorista foram enforcadas, tendo o Estado Islâmico colocado depois os corpos numa depressão natural, transformada agora numa vala comum.
Um outro grupo, composto por aproximadamente 21 militantes, também foi detido pelo grupo terrorista quando preparava a fuga dos arredores da base aérea de Kwayres, em Aleppo. O exército sírio tem obtido diversas vitórias em combates nesta região do país.
Para além disso, o Observatório Sírio também indicou ter conhecimento de que 317 pessoas foram vítimas dos jihadistas só no mês passado, entre 31 civis, três rebeldes de outras fações e 59 militantes das tropas governamentais.
Esta tensão intensificou-se desde que a Rússia aceitou o pedido de ajuda militar de Bashar Al-Assad, iniciando os ataques aéreos no mês passado.
Na altura, o presidente Vladimir Putin justificou os bombardeamentos aéreos na Síria, afirmando tratar-se da melhor forma de ganhar rapidez para atacar os jihadistas em territórios sob o seu controlo, antes que estes chegassem a outros países.
“O único meio de lutar eficazmente contra o terrorismo internacional – na Síria e nos territórios vizinhos – é ganhar velocidade, lutar e destruir os combatentes e os terroristas nos territórios que controlam e não esperar que cheguem aos nossos”, declarou.
Graças à intervenção russa, alguns guerrilheiros do Estado Islâmico estão até a disfarçar-se de mulheres para escapar aos bombardeamentos produzidos pelos ataques aéreos.
Esta situação foi reportada esta semana pela jornalista britânica Hala Jaber que, através do Twitter, publicou fotografias com um amontoado de barbas no chão que, alegadamente, provam esta fuga dos terroristas.
ZAP / Sputnik
Acho muito bem!…
Seria bom que os americanos aprendessem com os russos, como é que se combate esses assassinos do EI. Sem dó nem piedade.